ELEIÇÕES

Ao Mais Goiás, candidato do Novo diz que polícia causa “pânico” a jovem da periferia

Ao abrir, nesta segunda-feira (29), a série de sabatinas que o Mais Goiás promoverá com…

Ao Mais Goiás, candidato do Novo diz que polícia causa
Ao Mais Goiás, candidato do Novo diz que polícia causa "pânico" a jovem da periferia (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Ao abrir, nesta segunda-feira (29), a série de sabatinas que o Mais Goiás promoverá com os candidatos a governador, Edigar Diniz (Novo) defendeu ações do Estado para reduzir a letalidade em abordagens policiais. Diniz afirma que, por serem “mal orientados” e “mal treinados”, os agentes de segurança hoje inspiram “pânico” em jovens da periferia.

“Se você perguntar para um jovem da periferia o que ele sente quando vê um carro da PM, ele vai dizer que é pânico. Existe um monte de pessoas sendo mortas porque são mal orientados. E mais: nossos policiais estão sendo colocados em uma situação extrema. Eles estão mal liderados. Ninguém entrou lá para matar, não é essa a vontade. O atual governador disse que é porque encontrou um estado ‘calamitoso’. Não é assim que se faz segurança. Segurança é procedimento. É cuidar do policial”, disse o candidato.

A sabatina foi conduzida pelos jornalistas Francisco Costa (Mais Goiás), Rubens Salomão (Sagres TV), Thiago Mendes (Rádio Bandeirantes) e Lucas Santana (TV Goiânia Band). O tema que talvez tenha sido o mais discutido talvez seja privatização. Diniz defendeu, por exemplo, que a Metrobus (empresa que gerencia o Eixo Anhanguera) seja vendida para iniciativa privada. Mas não como foi a Celg, uma privatização que, segundo Edigar, mostrou como a “velha política” pode ser prejudicial para os goianos.

Sabatina promovida pelo Mais Goiás com Edigar Diniz (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Sabatina promovida pelo Mais Goiás com Edigar Diniz (Foto: Jucimar de Sousa – Mais Goiás)

“A Celg é a prova de que a velha política não vai resolver nossos problemas. Ela foi abandonada e entregue à corrupção. Quando se decidiu privatizá-la, aí é que foi sucateada mesmo. Como um governador, em sã consciência, é capaz de abandonar uma empresa que abastecia Goiás? A lógica da privatização é muito simples: o contrato tem que ser bem feito, para que o Estado possa pressionar”, afirmou o candidato.

As “UTIs dos políticos”

Edigar Diniz afirma que a mão dos agentes políticos estatais também precisa deixar de ser sentida em áreas estratégicas da saúde. Ele lamenta, por exemplo, que seja mais fácil conseguir um leito de UTI ou uma cadeira de rodas no Estado “se a pessoa conhecer um político”.

“A verdade é que precisa de um político para conseguir UTI. Pergunta, para uma pessoa que está à espera de uma cirurgia eletiva, em que lugar ela está na fila. Ela não sabe. Uma pessoa que precisa de uma cadeira de rodas vai ter que recorrer a um político” disse.

Também na saúde, Edigar defendeu a ampliação da telemedicina em Goiás, ferramenta que, segundo ele, já deveria ter avançado há 20 anos. “72% dos atendimentos feitos pela telemedicina resolvem o problema da pessoa. Vai desafogar muito a estrutura do SUS, e permitir que as pessoas à espera do atendimento presencial sejam melhor cuidadas”.

 

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Crédito condicionado a desempenho em cursos

Em outro momento importante da sabatina, o candidato do Novo ao governo de Goiás defendeu a criação de linhas de crédito, para pequenos produtores, que estejam atreladas ao desempenho do produtor em cursos de qualificação. Quanto maior for a nota, explica Diniz, mais empréstimo ele consegue.

“Nós temos que olhar sim para o pequeno produtor. Hoje, eles não têm acesso a linha de crédito nenhuma. Queremos tirar a burocracia e atrelar à educação. Queremos que a pessoa faça um curso e, com base no desempenho que ela tiver, ela tira determinado recurso”.

Próximas sabatinas

Além de Diniz, o Mais Goiás vai entrevistar Wolmir Amado (PT), Ronaldo Caiado (União Brasil), Major Vitor Hugo (PL) e Gustavo Mendanha (Patriota). Eles foram os cinco candidatos mais bem posicionados na corrida eleitoral ao governo do Estado no levantamento do instituto Goiás Pesquisas divulgado em julho.

A ordem das entrevistas foi definida em sorteio com presença dos assessores dos candidatos. Cada sabatina terá quatro blocos, com intervalos de 2 minutos e meio. Cinco entrevistadores fixos vão poder se intercalar com perguntas de tema livre; são eles: Francisco Costa (Mais Goiás), Rubens Salomão (Sagres TV), Thiago Mendes (Rádio Bandeirantes) e Lucas Santana (TV Goiânia Band).

Assista abaixo à sabatina na íntegra