ELEIÇÕES

Ao Mais Goiás, Mendanha propõe isenção de R$ 150 em energia para famílias pobres

O quinto e último candidato a governador a participar da série de sabatinas promovidas pelo…

Análise: Gustavo Mendanha surpreende e mostra força em levantamento espontâneo, indica Goiás Pesquisas Ex-prefeito
Gustavo Mendanha (Foto: Jucimar de Sousa)

O quinto e último candidato a governador a participar da série de sabatinas promovidas pelo Mais Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota), afirmou nesta sexta-feira (2) que, no seu eventual mandato, vai utilizar recursos do Fundo Protege para ampliar o leque de programas sociais do Estado.

“Goiás tem R$ 1,8 bilhão em caixa, a partir do Fundo Protege, para programas sociais. Apresentamos proposta de isenção, para famílias que não fazem parte de nenhum programa social, de até R$ 150 de energia, R$ 80 de água e de 50 GB de internet. Também temos o projeto para que pessoas de baixa renda recebam benefício maior. Hoje temos R$ 250 por família. O que a gente propõe é R$ 210 por pessoa”, afirma.

Mendanha foi entrevistado pelos mesmos quatro jornalistas que coordenaram as sabatinas anteriores: Rubens Salomão (Mais Goiás), Francisco Costa (Mais Goiás), Lucas Santana (TV Goiânia Band) e Thiago Mendes (Rádio Bandeirantes). Na sabatina, o ex-prefeito afirmou que não vai extinguir programas do atual governo que tenham dado certo ou que tenham apoio popular. “Não sou um político de cabeça arcaica”, ressaltou.

Gustavo Mendanha e os jornalistas Thiago Mendes, Lucas Santana, Rubens Salomão, Ana Paula Belini e Francisco Costa (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Gustavo Mendanha e os jornalistas Thiago Mendes, Lucas Santana, Rubens Salomão, Ana Paula Belini e Francisco Costa (Foto: Jucimar de Sousa – Mais Goiás)

R$ 2 bilhões para Enel

Já no primeiro bloco, Mendanha foi provocado por Lucas Santana para explicar a polêmica proposta de aportar R$ 2 bilhões em linhas de distribuição de energia, um investimento que deveria ter sido feito pela Enel. Essa proposta gerou desgaste à campanha do ex-prefeito, que afirmou que a ideia não é “dar” dinheiro para concessionária italiana.

“O que eu disse é que, para resolver o problema da falta de energia no Estado, teríamos que construir 800 km de linhas de transmissão, de modernizar 20 subestações já existentes e construir mais 12 subestações. Afirmei que colocaríamos até R$ 2 bilhões à disposição dos empresários, a título de linha de crédito subsidiada pelo governo, para que o empresário tenha  acesso a esse recurso, faça o investimento, entregue o ativo para empresa e a Enel, por sua vez, abata o valor da fatura de energia”, explicou Mendanha.

 

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Câmeras em fardas policiais

O candidato disse que, no âmbito da Segurança Pública, não enxerga como prioridade a instalação de câmeras em fardas (medida adotada em outros estados para reduzir a letalidade em abordagens de policiais). Em vez disso, Mendanha propôs a instalação de mais câmeras em logradouros públicos, como praças, parques e ruas comerciais, além de concurso para ampliar o efetivo das polícias.

“A princípio, isso [câmeras em fardas] não é prioridade. Nós precisamos é de colocar o videomonitoramento nas ruas, na entrada e saída de todas as cidades. Fizemos isso em Aparecida e teve resultado fantástico na redução da criminalidade. Em Aparecida, temos 650 câmeras em praças, parques, avenidas e ruas. Além de outras três mil em equipamentos públicos de saúde, educação. Conseguimos reduzir em 70% a criminalidade”, afirma. “Vamos enfrentar o crime com 24 mil câmeras de monitoramento, realizar concurso público de devolver direitos retirados das forças de segurança pública”.

 

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Maguito e aliança com MDB

O jornalista Thiago Mendes lembrou que, dois anos atrás, Mendanha dizia em entrevistas que era inimaginável a ideia de um dia ser adversário de Daniel Vilela (MDB) em uma eleição, o que hoje está acontecendo. O ex-prefeito afirmou que essa reviravolta não teria acontecido se o ex-governador Maguito Vilela, pai de Daniel, estivesse vivo, porque, na opinião de Mendanha, ele seria contra aliança com Caiado.

“Eu nunca imaginei disputar eleições contra Daniel Vilela. Lutei muito para que ficássemos juntos e sempre defendi que decidíssemos o futuro do partido [MDB]  de forma democrática. Não fui ouvido, não levaram em consideração minha história. Se Maguito estivesse vivo, isso não teria acontecido”, afirmou. “Espero que depois dessa eleição a gente [ele e Daniel] possa retomar a amizade”, completou o ex-prefeito.

 

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Assista abaixo a íntegra da sabatina com Gustavo Mendanha

Além de Mendanha, foram entrevistados Edigar Diniz (Novo), Wolmir Amado (PT), Ronaldo Caiado (UB) e Major Vitor Hugo (PL), entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro.