TENSÃO

AO VIVO: acompanhe o depoimento de Eduardo Pazuello à CPI da Covid

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, presta depoimento nesta quarta-feira (19) aos senadores que compõem…

STF nega recursos e libera quebra de sigilos de Pazuello, Ernesto e
STF nega recursos e libera quebra de sigilos de Pazuello, Ernesto e "Capitã Cloroquina" (Foto: Agência Brasil)

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, presta depoimento nesta quarta-feira (19) aos senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. A oitiva do general é a mais aguardada, mas, ao mesmo tempo, uma  é tida como uma incógnita diante a obtenção de um habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe garante o silêncio em perguntas que possam incriminá-lo.

O general foi o terceiro titular da pasta no governo Jair Bolsonaro e a gestão foi marcada pelo atraso na compra de vacinas, falta de oxigênio em Manaus, crise na aquisição de remédios para intubação e falta de políticas públicas para conter o avanço da pandemia no Brasil. Os senadores tentam explorar outros pontos como postura governamental e omissões de dados.

O depoimento do general estava agendado para o último dia 5 de maio, mas foi remarcado após pedido do mesmo ao alegar que teve contato com pessoas infectadas pelo novo coronavírus. De lá pra cá, houve uma grande mobilização governista para tentar amenizar impactos do depoimento do general. Uma dessas grandes vitórias foi a concessão do habeas corpus.

Apesar disso, o advogado do ex-ministro afirmou que ele está tranquilo para responder “toda e qualquer pergunta” sobre a sua gestão à frente do Ministério da Saúde. Um dos pontos trazidos pelo senador e vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues, o questionará sobre a ausência de um plano de vacinação contra o novo coronavírus em tempo hábil.

“Mesmo com a demora, o plano era falho. Apresentava diversos pontos em aberto e foi alvo de críticas de cientistas. A vacinação começou apenas em 17 de janeiro de 2021, com atrasos e revisões dos prazos. No início de março, o então ministro reduziu cinco vezes, em apenas oito dias, a previsão de entrega de vacinas no mês”, afirma.