Legislativo

Após polêmica, presidente da Alego quer implementação de biometria

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado José Vitti (PSDB), quer a adoção da…

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado José Vitti (PSDB), quer a adoção da biometria digital como única forma de registro de presença de todos os deputados nas sessões da Casa para confirmação de presença nas atividades do Parlamento estadual. Segundo ele informou nesta quinta-feira (16), já foi solicitado ao departamento competente que promova estudos junto à empresa que detém a tecnologia dos painéis.

A defesa desse sistema veio após a polêmica ocorrida na sessão da Comissão Mista de terça-feira (14), quando a presença do deputado Gustavo Sebba (PSDB) foi digitada no painel eletrônico sem que ele estivesse presente. Após a constatação da irregularidade, todas as votações e atos da Comissão daquela data foram anulados.

Sobre o caso, Vitti declarou que determinou ao presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), deputado estadual Álvaro Guimarães (PR), que seja realizada uma investigação. “Se for constatado que foi outro parlamentar que registrou a presença, ele terá a oportunidade de se explicar”, disse ele, que não descarta encaminhar o caso para o Conselho de Ética da Casa.

Para Vitti, a adoção da biometria na Alego reduziria as chances de ocorrências como a da sessão de terça-feira. “A biometria é a melhor e mais segura solução para essa situação”, reiterou.

Outra iniciativa defendida foi a possibilidade de adoção do corte de pontos para os parlamentares que não comparecem às sessões, sem justificativa para as ausências. A adoção desse critério pode fazer parte do pacote de alterações que está em análise na Procuradoria da Assembleia Legislativa, que cuida da reformulação e atualização do Regimento Interno da Casa. “Eu não sou bedel de deputados, mas eu vejo que nós também não podemos pagar um preço tão alto, por estarmos presentes na Casa, em detrimento daqueles que são faltosos. Não é justo alguns estarem todo dia no sacrifício e alguns virem, de vez em quando, e terem a mesma remuneração daqueles que estão aqui no dia-a-dia”, ponderou.