EM GOIÂNIA

“Aprendi política com Iris e Maguito”, diz presidenciável do MDB em Goiânia

Em visita a Goiânia nesta quinta-feira (12), para divulgar a sua pré-candidatura à Presidência da…

PSDB fecha apoio a Simone Tebet ao Planalto e vai indicar vice
Simone Tebet com Daniel Vilela em visita a Goiânia (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Em visita a Goiânia nesta quinta-feira (12), para divulgar a sua pré-candidatura à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que os ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela, já falecidos, foram dois dos políticos – integrantes do que chama de “MDB histórico” – que a ensinaram a fazer política.

“Eu aprendi a fazer política com homens como Maguito e Iris”, disse Tebet à imprensa, na sede do diretório do MDB em Goiás. “Aprendi a fazer política na época da redemocratização, em que a gente usava as boleias de caminhão para percorrer as cidades. Aprendi com homens históricos, a exemplo também do senador Mauro Miranda. Aprendemos a fazer a boa política, que precisa ressurgir”.

Além de conhecer o diretório do MDB em Goiás, acompanhada do presidente do partido e ex-deputado Daniel Vilela, Tebet visitou o governador Ronaldo Caiado (UB) – que convidou o MDB a compor chapa, na eleição deste ano, ocupando a vice. A senadora afirma que também tem interesse em contar com o União Brasil na eleição para presidente da República, e que voltará a conversar sobre o assunto com o dirigente nacional da legenda, deputado Luciano Bivar (PE).

“A Frente democrática não vem para disputar eleição, ela vem para ganhar. Para isso, só temos uma bala de prata, que é escolher o melhor nome. Inclusive o melhor nome que terá a missão de buscar aliados, que muitas vezes nos deixaram no caminho, como União Brasil. Vamos voltar a conversar com ele para trazê-lo de volta para nossa mesa democrática”.

Frente Democrática

Simone afirma que até o fim do mês, partidos como MDB e PSDB, do pré-candidato João Doria, anunciarão um candidato único para concorrer à Presidência, e que contará com o apoio de todos. A senadora afirma que o critério a ser utilizado são dados de pesquisas quantitativas e qualitativas em produção. Na opinião da parlamentar, assim que for escolhido o nome, a Frente Democrática pontuará bem nos levantamentos de intenção de voto.

“Não pontuamos ainda porque não temos um rosto. Ninguém vota em partido, infelizmente. Quando a Frente Democrática tiver um rosto, nós pontuaremos. Seja quem for o candidato. Teremos, no máximo até o fim de maio, um nome. Éramos sete e agora somos dois. O que nos une é o respeito à democracia, ao resultado das urnas, à imprensa livre”, completa.