ASSEMBLEIA

Assembleia recebe pedido de abertura de CPI das “interferências do governador”

Ao todo, 14 deputados assinaram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) batizada de “Interferências” na…

CPI das “interferências do governador” é protocolizada com 14 assinaturas
CPI das “interferências do governador” é protocolizada com 14 assinaturas (Foto: Jucimar de Sousa / Mais Goiás)

Ao todo, 14 deputados assinaram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) batizada de “Interferências” na Assembleia Legislativa. A CPI, proposta pelo deputado estadual Humberto Teófilo (PSL), servirá para investigar supostas interferências do governador Ronaldo Caiado (DEM) na Polícia Civil. O texto foi protocolado nesta quinta-feira (18) com o número mínimo de assinaturas para a abertura do colegiado.

“Queremos a CPI para investigar essas interferências do governador nas operações desencadeadas pela Polícia Civil em órgãos públicos, como aconteceu no Detran, Codego e na secretaria de Educação”, revelou ele no dia.

Assinaram a CPI: Humberto Teófilo, Cláudio Meirelles (PTC), Antônio Gomide (PT), Henrique Arantes (MDB), Major Araújo (PSL), Hélio de Sousa (PSDB), Adriana Accorsi (PT), Eduardo Prado (DC), Lêda Borges (PSDB), Alysson Lima (SD), Talles Barreto (PSDB), Gustavo Sebba (PSDB), Lucas Calil (PSD) e Paulo Trabalho (PSL).

Segundo Humberto, o próximo passo é o presidente Lissauer Vieira (PSB) abrir prazo para os líderes da bancada indiquem membros para a CPI. “E assim ela é instalada.” Paulo Trabalho destaca que a ideia é só apurar. “Não tendo irregularidades, não há problema. Se constatado algo, aí sim tomar as medidas cabíveis.”

Base

Para o líder do governo Caiado na Assembleia, Bruno Peixoto (MDB), Humberto faz um desserviço com a tentativa de criar essa CPI. Segundo ele, o governador possui autonomia para trocar quem bem entender no momento que ele achar necessário e benéfico para a sociedade. “A sociedade deu essa prerrogativa a ele”, reforçou.

“Humberto está sendo injusto com a Polícia Civil e com a sociedade no momento de pandemia”, cita os casos usados como exemplo por Teófilo. “Tínhamos que buscar soluções. Unir para combatermos o avanço da Covid, para pressionar o governo federal, ampliarmos a geração de emprego, enfim, para buscar programas sociais para atender os menos favorecidos. Ele está indo na contramão dos anseios da população”, arremata.