Ato pró-Bolsonaro é confirmado em Goiânia; Esquerda também se organiza

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro prometem fazer barulho em ato marcado para acontecer no dia 15 de março na Praça Cívica, em Goiânia. Um dos organizadores, o professor Gustavo Gayer, diz que o alvo da manifestação não é o Congresso Nacional, mas sim o Orçamento Impositivo – que, na opinião dele, pode atrapalhar a execução de políticas públicas por parte do governo federal.

“A pauta é muito clara: somos contra o orçamento impositivo. Usam-no para chantagear o governo. Este parlamentarismo branco quer enfraquecer o presidente Bolsonaro, que não aceitou abrir um balcão de negócios. Isso aí causou uma histeria em parte do Congresso por cargos e diretorias. Querem impor goela abaixo à população este orçamento impositivo, que vem para aleijar financeiramente o governo. Atrapalha o pagamento de contas, a quitação de dívidas e a realização de investimentos. Que isso fique bem claro”, afirma Gayer. O professor espera que pelo menos 20 mil pessoas compareçam as ruas.

Em dezembro do ano passado, os parlamentares aprovaram mudança na lei que garantiria a eles o direito de dispor de mais R$ 30 bilhões em emendas – que o poder Executivo seria obrigado a honrar. No entanto, Bolsonaro vetou a medida. O Congresso ameaça derrubar o veto e o Executivo tenta chegar a um acordo para impedir que isto aconteça.

Esquerda

Se, por um lado, grupos conservadores de direita têm se mobilizado, membros da esquerda também têm se organizado em diferentes atos que deverão ser realizados no mês de março. Pelo menos três encontros devem acontecer neste mês: nos dias 8 (Dia Internacional das Mulheres), 14 (dois anos do assassinato de Marielle Franco) e 18 (Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação e do Serviço Público).

A intenção é de convocar a parcela da população disposta a marchar em defesa dos direitos da classe trabalhadora e dos mais pobres.