COLUNA DO JOÃO BOSCO BITTENCOURT

Ausência de Bruno Peixoto deixa base sem candidatura viável em Goiânia 

Base do governo ainda não achou nome natural para disputa da prefeitura da capital

Bruno deixa vácuo em Goiânia (foto Hellen Reis/Assembleia Legislativa)

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, goianiense raiz, Bruno Peixoto (UB), era até janeiro deste ano o nome mais sólido entre os pré-candidatos a prefeito de Goiânia. O único que estava conseguindo gerar pautas e que de fato movimentava os bastidores da política da capital. 

Bruno Peixoto estava se viabilizando, para não dizer que politicamente estava viabilizado. Com a máquina poderosa que tem nas mãos, conseguiu com muita habilidade um grande exército de apoiadores. Porém, numa manobra repentina, Peixoto se retirou do páreo, disse que não seria mais candidato atendendo à um pedido do Governador Ronaldo Caiado – o presidente é aliado de primeira linha do governador -, e assim o fez, saiu do cenário político goianiense se concentrando nas suas atividades pelo interior de Goiás, com uma agenda intensa de viagens, compreendendo até sete municípios em um único dia.

De lá para cá, as discussões esfriaram bastante, as pautas diminuíram, e o palácio ficou sem candidatura viável. O nome apresentado, Jânio Darrot, foi atingido por uma busca e apreensão de documentos em sua casa pela Polícia Civil, o que pode fazer com que o governador Ronaldo Caiado, recue do apoio a sua candidatura. 

Sendo assim, por hora, a base do governo está sem candidatura viável, e tem duas grandes estruturas (palácio e assembleia) sem alguém com habilidades políticas e com potencial eleitoral para transformá-las em votos.