DE OLHO NO SENADO

Alexandre Baldy pede demissão do governo de São Paulo de olho na eleição em Goiás

O presidente do PP em Goiás e ex-deputado federal Alexandre Baldy pediu demissão do cargo…

Saída de Baldy do governo de São Paulo foi motivada pelo apoio de Marconi a Dória
Saída de Baldy do governo de São Paulo foi motivada pelo apoio de Marconi a Dória (Foto: Reprodução)

O presidente do PP em Goiás e ex-deputado federal Alexandre Baldy pediu demissão do cargo de secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo nesta segunda (18). Baldy foi auxiliar do governador João Doria (PSDB) por 34 meses, por indicação do presidente nacional do PP, ministro Ciro Nogueira. O agora ex-secretário voltará sua atenção para as eleições em Goiás. Em entrevistas anteriores, Baldy externalizou o desejo de concorrer à unica vaga de senador que estará em disputa no ano que vem.

Saio porque é hora de atender ao chamado de todos os ‘meus chefes’ em Goiás. É chegado o momento de atuar pela população de Goiás e de me dedicar à missão de seguir melhorando a vida dos goianos”, diz Baldy na carta enviada a Doria e ao vice-governador, Rodrigo Garcia.

Baldy rompeu com o governador Ronaldo Caiado (DEM) em janeiro, por causa de divergências relacionadas à eleição do presidente da Câmara dos Deputados. Baldy articulava em favor da candidatura de Arthur Lira (PP-AL). O rompimento resultou na demissão do seu irmão, o então secretário de Cultura, Adriano Baldy.

Em outubro, e graças em boa parte ao trabalho de articulação do presidente do MDB em Goiás, Daniel Vilela, o PP se reaproximou do governo. E indicou outro irmão, Joel Sant’Anna Braga Filho, para o cargo de secretário estadual de Indústria e Comércio. Assumirá em breve o lugar de José Vitti, que vai disputar eleição para deputado estadual.

Para consumar a reaproximação, Baldy e aliados pediam uma sinalização de que o PP teria a vaga de candidato a senador na chapa de Caiado, mas a reconciliação aconteceu sem que o aceno público acontecesse. Também está de olho nessa vaga o ex-ministro Henrique Meirelles – outro que passou os últimos anos no governo João Doria, como secretário da Fazenda.