ELEIÇÕES

Bolsonaro fala pela primeira vez sobre operação da PF contra aliados

O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou pela primeira vez publicamente sobre operações da Polícia Federal contra…

Bolsonaro fala pela primeira vez sobre operação da PF contra aliados (Foto: Redes sociais)
Bolsonaro fala pela primeira vez sobre operação da PF contra aliados (Foto: Redes sociais)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou pela primeira vez publicamente sobre operações da Polícia Federal contra empresários bolsonaristas em discurso na tarde desta quarta-feira (24) em Betim, Minas Gerais. O presidente reconheceu ter contato com dois deles, Luciano Hang e Meyer Nigri. Durante o pronunciamento, o candidato do PL à reeleição mencionou ainda outros empresários signatários da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”.

“Somos ainda um país livre. E eu pergunto a vocês: o que aconteceu no tocante aos empresários agora? Esses oito empresários. Eu tenho contato com dois deles. Luciano Hang e o Meyer Nigri. Cadê aquela turminha da carta pela democracia? A gente sabe que em época de campanha continuam lobos em pele de cordeiro. Acreditar que eles são democratas e nós não somos? Cadê a turminha da carta pela democracia?”, disse o presidente.

A operação da PF mirou empresários que defendiam a realização de um golpe em caso de vitória de Lula nas eleições de outubro. A ordem de busca e apreensão foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Flávio e Eduardo Bolsonaro já haviam criticado a operação, antes do pai fazê-lo no discurso em Betim. O presidente falou também sobre eleições:

“O que está em jogo agora nessas eleições? Eu sempre digo: perder uma eleição numa democracia é natural. Tem muitos candidatos aqui em cima que serão vitoriosos. Alguns não serão. Faz parte da regra do jogo. Mas nós não podemos perder a democracia numa eleição. Nós sabemos o que esse outro lado fez ao longo de 14 anos, de 2003 a 2016, onde eles colocaram o Brasil”, destacou Bolsonaro, em referência ao governo petista.