Bruno Peixoto defende emendas impositivas para suprir déficit de vagas de Cmeis em Goiás
Fala foi dada durante lançamento do Comitê Goiano do Pacto Nacional pela Primeira Infância, nesta terça
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto (União Brasil); o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Edson Ferrari; a juíza Lídia de Assis e Souza (representando o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Alberto França); e a presidente da Comissão da Criança e Adolescente, deputada Bia de Lima (PT), fecharam uma parceria inédita. O “colegiado” lançou, nesta terça-feira (5), o Comitê Goiano do Pacto Nacional pela Primeira Infância.
Este comitê tem por objetivo divulgar os dados relacionados à infância em Goiás para que sejam reconhecidos e aprimorados. Na ocasião, Bruno Peixoto disse que vai se empenhar para modificar a Lei Orçamentária Anual (LOA) e a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) para que recursos possam ser destinados para a primeira infância.
Na ocasião, ele também fez o compromisso de discutir na Casa o encaminhamento de recursos das emendas impositivas para que todas as obras inacabadas e paralisadas nos municípios goianos sejam finalizadas.
“Vamos trabalhar juntamente com os deputados e deputadas para que no orçamento de Goiás, através das emendas impositivas, sejam destinadas verbas aos municípios, especialmente para corrigir o déficit de vagas em creches e nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Vamos trabalhar em união para que tenhamos êxito no cuidado com as nossas crianças, em especial aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Estamos trabalhando hoje, pensando no futuro”, garantiu.
Na ocasião, o presidente do TCE disse que a situação da primeira infância no Brasil, assim como em Goiás e Goiânia, é grave. Ele citou que o Estado tem indicadores preocupantes e destacou a vacinação contra a pólio que não passa de 65%. Ele lembrou, ainda, que a oferta de creches não passa de 23% e deveria ser, no mínimo de 50%, para 2024. De acordo com ele, na capital apenas 28% das crianças de 0 a 3 anos da capital estão matriculadas em Cmeis. Ele agradeceu a sensibilidade do presidente da Alego.