Alteração salarial

Caiado chama reajuste de salário da PM de “correção das distorções”

Na manhã desta quarta-feira (02), durante coletiva realizada no Centro Cultural Oscar Niemeyer, o governador recém-empossado…

Na manhã desta quarta-feira (02), durante coletiva realizada no Centro Cultural Oscar Niemeyer, o governador recém-empossado do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), comentou sobre a alteração salarial dos policiais, a qual chamou de “correção” e não de aumento salarial. Entretanto, não soube precisar de onde virá o dinheiro.

Na presença de autoridades da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, Caiado frisou que, na questão salarial, todos serão tratados no mesmo patamar. “Tive a coragem de pedir para minha assessoria e meu secretariado entenderem que, passar o salário de um policial iniciante de R$1.500 para o valor que se recebe o soldado da PM, não é aumento, é o mínimo de dignidade a um policial”, comentou.

O governador chamou o reajuste salarial de “correção das distorções” sofridas pela categoria, e afirmou que classes como Polícia Civil e Corpo de Bombeiros também serão atendidas. Questionado de onde viria o dinheiro para a “correção”, Caiado não soube responder.

“Sabe o que deixaram em caixa pra mim? Uma dívida de R$ 3,4 bilhões, e um dinheiro na chamada Conta Única de 11 milhões de reais”.

Futuros comandantes da PM e dos Bombeiros (Foto: Júnior Guimarães)

Trabalho

O governador assinalou que a classe chamada ‘terceira categoria’ não existirá mais e precisará do engajamento de todas as forças no momento. “Goiás vive um quadro de colapso completo. A crise atual no estado é séria, até hospitais estão fechando”, afirmou.

Se dirigindo às autoridades policiais, Caiado diz acreditar em sua tropa. “Peço para devolverem às ruas ao povo goiano. É isso que o povo de Goiás espera de nós: eficiência, trabalhar com garra e vontade”, concluiu.