LEGISLATIVO

Câmara confirma veto do prefeito e mantém nome da Avenida Castelo Branco, em Goiânia

Após pressão de empresários ligados ao Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas),…

Justiça suspende lei que altera nome da avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende, em Goiânia
Justiça suspende lei que altera nome da avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende, em Goiânia (Foto: Câmara Municipal - Divulgação)

Após pressão de empresários ligados ao Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas), a Câmara de Goiânia manteve veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) à mudança de nome da Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende Machado. O bloqueio à alteração foi confirmado com placar de 24 votos a 8.

A sessão teve discussões acaloradas. Os vereadores chegaram a aprovar prorrogação da sessão por mais 30 minutos para prosseguirem com a votação. Houve princípio de confusão.

O vereador Clécio Alves (MDB), autor do projeto de homenagem a Iris, disse que a atitude dos vereadores que mantiveram o veto “envergonha” o ex-prefeito Iris Rezende. “Alguém me aponte um prego que Castelo Branco colocou em Goiânia! Um ditador, um algoz, que envergonha Goiânia e o Brasil”, criticou.

Após votos contrários do MDB, Clécio Alves renunciou à liderança do partido na Câmara Municipal.

Cabo Senna (Patriota) disse que votou a favor da manutenção do veto do prefeito por não constar no projeto abaixo assinado de moradores da região favoráveis à mudança do nome.

Aava Santiago (PSDB) afirmou que todas as mudanças trazem transtornos, como todos os avanços e obras. “Jamais meu nome será registrado ao lado de homens que cassaram mandatos. Vamos fazer justiça à nossa história, a todos goianos e goianas que junto com Iris Rezende tiveram seus direitos cassados”, disse.

CCJ derrubou o veto

Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) chegou a derrubar o veto do prefeito  à mudança de nome da Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende Machado, na capital. Apenas o vereador Pedro Azulão Jr (PSB) votou contra a derrubada do veto.

O projeto chegou a ter assinatura de 32 vereadores favoráveis ao projeto. No entanto, por pressão de empresários da região e do prefeito Rogério Cruz, não houve votos suficientes no plenário para a derrubada do veto.