MOBILIZAÇÃO

Cerca de mil pessoas participam de ato no Dia Internacional da Mulher em Goiânia e elaboram carta de reivindicações ao governador

Mobilização “Mulheres Vivas Mudam o Mundo” aconteceu de 9h às 12h30

Cerca de mil pessoas participam de ato no Dia Internacional da Mulher em Goiânia e elaboram carta de reivindicações ao governador
Cerca de mil pessoas participam de ato no Dia Internacional da Mulher em Goiânia e elaboram carta de reivindicações ao governador (Foto: Aymê Sousa)

A organização do ato “Mulheres Vivas Mudam o Mundo”, em celebração ao Dia Internacional da Mulher – ocorrido nesta quarta-feira (8) -, informou que o evento teve a participação de cerca de mil pessoas. A mobilização aconteceu de 9h às 12h30.

Promovido pelo Fórum Goiano de Mulheres e pelo Fórum Goiano de Direitos e pela Democracia, o manifesto teve concentração em frente a Catedral de Goiânia, na Avenida Universitária, e depois seguiu para a Delegacia da Mulher (DEAM). Logo em seguida, o grupo foi ao Palácio das Esmeraldas para entregar uma carta de reivindicações ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

De acordo com a organização, contudo, elas foram barradas no local. O documento será entregue posteriormente. “Antes do dia 14 tentaremos uma audiência com o governador e o secretario de Segurança Pública para que eles recebam o coletivo de mulheres para entregar a carta”, informa o Fórum.

Vale lembrar, trecho da convocação do ato dizia: “Nós, mulheres do Fórum Goiano de Mulheres e mulheres do Fórum Goiano de Direitos e pela Democracia, conclamamos as mulheres de Goiás para atuar na construção das alternativas de combate às opressões e violências contra as mulheres, sobretudo as violências contra as mulheres trabalhadoras do campo e da cidade, mulheres pretas, mulheres periferizadas, mulheres indígenas, mulheres quilombolas, mulheres LGBTQIA+, mulheres rurais assalariadas, mulheres sem terra e mulheres sem teto.”

Carta de reivindicações

O conteúdo da carta aponta uma série de demandas contra a violência, exploração e pela autonomia das mulheres. O documento, como mencionado, ainda será levado ao conhecimento do governador.

Entre as reivindicações, estão o combate a fome a pobreza por meio de políticas públicas e de geração de autonomia para as mulheres; o enfrentamento a superexploração do trabalho; a universalização do direito à creche; a abertura de delegacias da mulher em todo o Estado; implementação de políticas de segurança para mulheres LGBTQIA+; promoção da dignidade menstrual para mulheres em privação de liberdade (e em situação de rua), bem como o direito de contato com filhos e filhas e ampliação da duração das visitas; e mais. Confira na íntegra: