COOPERAÇÃO

China oferece conferência para compartilhar informações sobre coronavírus com Estado de Goiás

O Estado de Goiás poderá receber informações da China sobre o novo coronavírus. A cooperação…

Considerando-se os últimos dados, o total de óbitos na China desde o inicio do surto aumentou para 1.367, com 59.804 casos confirmados.

O Estado de Goiás poderá receber informações da China sobre o novo coronavírus. A cooperação deve ser feita via teleconferências com profissionais de saúde goianos. Objetivo é discutir técnicas e tratamentos mais efetivos contra o vírus praticadas no país asiático, onde a covid-19 surgiu, mas já chegou ao fim do pico do surto.

O anúncio do acordo foi feito pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) durante live nesta terça-feira (24) após reunião entre o chefe do Executivo goiano e o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. De acordo com Caiado, o embaixador já colocou o país chinês à disposição de Goiás.

A iniciativa propiciará contato das equipes locais com médicos que puderam vivenciar o combate ao coronavírus em Wuhan. A cooperação deve beneficiar, principalmente, o tratamento de pacientes em estado grave.

“Essa experiência não vem no livro. Temos que ter capacidade e sensibilidade, como médicos que somos, para poder avaliar qual é o momento, o que fazer, o que deu certo. Essa oferta foi muito importante, vou fazer chegar a toda a nossa estrutura da Secretaria de Saúde (SES) para que o nosso secretário Ismael [Alexandrino] possa também avançar nesse sentido”, ressaltou o governador.

Sobre as confirmações de coronavírus em Goiás, Caiado disse que o aumento de casos tem sido lento e gradual. “Temos apenas um caso internado até o momento. Isso nos tranquiliza. O acréscimo tem sido lento e bem gradual. É lógico que ninguém comemora isso, mas temos que agradecer [os números baixos]”, afirmou.

Medidas necessárias

Durante a transmissão ao vivo, a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, destacou que Goiás agiu rápido e não repetiu o erro de países como a Itália, que, segundo ela, “demorou a entrar com medidas restritivas, de isolamento domiciliar, de cancelamento de aulas”.

De acordo com a especialista, Goiás entrou com medidas mais duras, mas que nesse momento são necessárias. “Essa doença não tem vacina. Numa guerra a gente usa as armas que possui e que são eficazes. E é essa arma que estamos usando agora, que é o distanciamento e isolamento social. Cada um fica na sua casa, sem contato com outras pessoas”, disse.