EM PAUTA

Com texto em mãos, Vanderlan prevê alterações na reforma tributária 

O senador vai estimular entre prefeito e governadores

Danillo Pereira assume PSD em Rio Verde na presença de Vanderlan
Danillo Pereira assume PSD em Rio Verde na presença de Vanderlan (Foto: Agência Senado)

Com o texto aprovado na Câmara dos Deputados finalmente em mãos, o senador da República, Vanderlan Cardoso (PSD) dará inicio aos debates e audiências na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), colegiado que preside, em torno da reforma tributária. Ele pretende ir atrás de governadores críticos à matéria, como os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos).

Apesar de caber à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deliberar todas as alterações em torno do texto, a CAE promoverá discussões, debates e audiências públicas. “A entrega do texto era o que faltava para intensificarmos nosso trabalho, pois agora podemos analisar com mais profundidade a redação aprovada na Câmara”, salientou Vanderlan ao Mais Goiás.

Nesse sentido, Cardoso destaca que buscará o debate junto a todos os atores afetados. “Também iremos convidar prefeitos, governadores e representantes do governo federal para o debate. Queremos ouvir a todos. Um exemplo é o governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e o Governador Caiado, de Goiás, que serão convidados para participar”, pontuou.

De uma coisa, Vanderlan tem ‘convicção’: o texto passará por mudanças ao final do debate. “Vamos revisar o texto com cuidado, sem açodamento, e alterar pontos que consideremos negativos. O momento agora é de analisar o que foi aprovado pelos deputados federais, realizar as audiências para incluir no debate todos os já mencionados, e, posteriormente, propor as mudanças. Este é o caminho natural e democrático para a aprovação dessa PEC”, destacou.

Um dos pontos mais críticos e sensíveis que o próprio governador Ronaldo Caiado (União Brasil) deverá levar ao debate é  a criação do Conselho Federativo que concentra a destinação de recursos nas mãos do Governo Federal. Caiado acredita que com a nova ferramenta, o poder de tomada de decisão dos estados diminuí e os governadores saem enfraquecidos.