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CPI da Enel muda rumo e dispensa oitiva de Marconi

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, na Assembleia Legislativa de Goiás, caminha para…

CPI da Enel muda rumo e dispensa oitiva de Marconi Perillo (Foto: Y. Maeda)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, na Assembleia Legislativa de Goiás, caminha para sua reta final. Nesta quinta-feira, 26, após requerimento, foi cancelada uma possível oitiva com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que sequer tinha data para comparecer.

Esta decisão foi motivada pela CPI ter tomado um rumo mais técnico, conforme o presidente do colegiado, Henrique Arantes. “A Enel admitiu que tem deixado a desejar e que melhorar o investimento. O presidente da companhia, Luis Salas, concordou em fazer um acordo por escrito com a CPI e a promotoria”, explicou o parlamentar, que acredita no prazo de um mês para o término dos trabalhos.

Conforme o deputado estadual com este documento público assinado, a Enel é obrigada a cumprir o combinado. Ele aponta que o próximo passo do colegiado é se reunir com Salas e repassar as demandas dos municípios. “E depois esperar a resposta do que é possível fazer acerca do acordo”.

Arantes lembra que a comissão já realizou cerca de audiências em 19 cidades, o que contemplou todas as regiões do Estado e possibilitou um raio-X do problema energético de Goiás. Ele explicita que os problemas relatados mais comuns são falta de carga, má-prestação do serviço, demora no religamento e, principalmente, atendimento ruim no que diz respeito a retorno ao cidadão.

Cancelamento

Como evidenciado o possibilidade de convocação do ex-governador Marconi Perillo foi cancelada por conta dos rumos que a comissão tem tomado. Até por esta mudança, Henrique considera que o chamamento seria “palanque político”, o que ele descarta.

Ele afirma, também, sem citar nomes, que outras duas oitivas foram canceladas. Além disso, o deputado lembrou que outros chamamentos políticos, como do ex-governador Maguito Vilela (MDB) e do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), foram barrados.  “Então, para não ter que explicar em todo encontro sobre a convocação de Marconi, que não estava marcado, cancelamos. Não vou fazer palanque político”, conclui.