EVASIVO

Daniel não confirma e nem nega se será aliado de Caiado, reclama Paulo Cezar

O deputado estadual Paulo Cezar Martins lançou chapa para disputar a presidência do MDB. Ao…

Daniel não confirma e nem nega se será aliado de Caiado, reclama Paulo Cezar
Daniel Vilela e Paulo Cezar (Foto: Reprodução)

O deputado estadual Paulo Cezar Martins lançou chapa para disputar a presidência do MDB. Ao Mais Goiás, ele disse que chegou a conversar na quinta-feira (10) com o atual líder da sigla em Goiás, Daniel Vilela, mas não conseguiram chegar a um consenso. Apesar de admitir ter boa relação com o filho de Maguito, Paulo critica o colega por ser evasivo: “Não confirma e nem nega se será aliado de Caiado (DEM).”

“Também tenho ouvido que o ex-prefeito Iris Rezende será candidato ao Senado e Daniel vice de Caiado, e não tenho visto ele desmentir. Por isso vou ser candidato à presidência”, relata. Questionado se o MDB deveria ocupar a vice do governador Ronaldo Caiado, ele diz ser contra.

A ideia de Paulo, é lançar candidatura própria pelo partido, em 2022. Segundo ele, um partido com uma grande militância precisa ter nome próprio na disputa. “É preciso ter pretensão, fortalecer o partido. Não tenho visto essa pretensão no Daniel”, lamenta.

Registro

Paulo registrou a chapa na quinta-feira. Após o registro, ele encaminhou uma carta aos filiados do partido, na qual explicou a razão de ter colocado o nome na disputa. “Acredito que o MDB merece ter candidato próprio ao governo estadual. Temos todas as condições de montar uma chapa forte e completa, com candidatos a deputado estadual, federal e senador”, escreveu.

Paulo Cezar Martins ainda acrescenta que não há outro caminho para o fortalecimento a não ser o lançamento de uma candidatura própria ao governo estadual. “O MDB merece ter candidato próprio. Devemos isso a todos que acreditam em nós”, afirmou. A chapa recebeu o nome de “Candidatura Própria ao Governo”.

A eleição ocorre no próximo dia 18 de junho. Paulo criticou a antecipação do pleito, que já tinha sido adiado para março do ano que vem. Para ele, seria o tempo de discutir alianças e candidatura própria para 2022.