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Daniel Vilela diz que Simone Tebet é a pré-candidata do MDB à presidência

Em entrevista ao Podcast do Mais Goiás Poder em Jogo – que vai ao ar…

Daniel Vilela diz que Simone Tebet é a pré-candidata do MDB à presidência
Simone Tebet. Foto: Moreira Mariz -Agência Senado

Em entrevista ao Podcast do Mais Goiás Poder em Jogo – que vai ao ar nesta sexta (23), o presidente do MDB Goiás Daniel Vilela disse que a sigla deve lançar a senadora Simone Tebet (MS) como candidata do partido à presidência, em 2022. A emedebista tem ganhado destaque na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, por suas perguntas incisivas.

“Hoje vejo que há dentro do partido a defesa de uma alternativa com equilíbrio e moderação.” Segundo Daniel, o MDB conversa com outros partidos de centro a possibilidade de uma candidatura que saia do extremismo de esquerda e direita. “Então, temos a Simone Tebet como pré-candidata à presidência e tentamos construir minimamente um acordo para uma candidatura única, em 2022.”

O presidente do MDB Goiás cita, ainda, que é característica do partido o “ponto de equilíbrio”, um slogan adotado pela legenda que foi extraído de um discurso do pai dele, o ex-governador de Goiás, ex-prefeito de Aparecida e prefeito de Goiânia Maguito Vilela, falecido em janeiro em decorrência de complicações da Covid-19. Daniel lembrou disso sem disfarçar o orgulho.

Inclusive, ele cita o ex-presidente Michel Temer (MDB), que atuou recentemente para “distensionar” a relação entre os três poderes ao auxiliar o presidente Bolsonaro (sem partido) em uma carta emitida após os desgastes do 7 de setembro. “Temer representou muito bem essa característica do MDB, que foi criticada no passado, mas que as pessoas começam a compreender: a política só é boa quando feita de forma equilibrada.”

Machismo: Simone Tebet na CPI é chamada de “descontrolada” na CPI

Recentemente, Simone Tebet passou por um constrangimento da CPI da Covid. O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, chamou a senadora de ‘descontrolada’, na terça-feira (21). O ataque aconteceu depois de Rosário ser acusado de “passar pano” sobre as suspeitas de irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.

As ofensas tumultuaram a CPI. Pressionado a dar explicações sobre sua atuação no caso, o ministro chamou Tebet de “descontrolada”. Senadores consideraram a declaração machista e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), pediu que o ministro passasse da condição de testemunha para investigado antes de encerrar a sessão.