MINISTRO DA DEFESA

Deputado goiano reforça necessidade de ouvir Braga Netto após ameaças contra democracia

O deputado federal Goiano Elias Vaz (PSB) reforça a necessidade de ouvir o ministro da Defesa…

Comissão da Câmara convoca Braga Netto para explicar suposta ameaça às eleições
Ministro da Defesa, Braga Netto (Foto: Reprodução / Folha de S. Paulo)

O deputado federal Goiano Elias Vaz (PSB) reforça a necessidade de ouvir o ministro da Defesa Walter Braga Netto após ameaça ao presidente da Câmara Arthur Lira (PP) relatada pelo jornal O Estado de São Paulo. A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados aprovou requerimento do parlamentar para que o ministro seja ouvido já no dia 17 de agosto.

“Aprovamos, na semana passada, a ida do ministro à Câmara e também iremos cobrar explicações sobre mais essa ameaça. A democracia está acima de tudo e deve ser respeitada”, aponta Elias Vaz.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aponta que Braga Netto teria enviado recado a Arthur Lira em que ameaça não haver eleições em 2022 caso o voto impresso não fosse aprovado pela Câmara dos Deputados. Ambos, no entanto, negaram que houve a ameaça. O jornal se manifestou e mantém todas as informações publicadas.

Embora ataque a credibilidade da Urna Eletrônica, Braga Netto ignora o fato de que militares participaram de seu desenvolvimento, em 1990.

Outra ameaça

O requerimento foi aprovado na semana passada para ouvir Braga Netto sobre nota, em tom de ameaça, contra o trabalho realizado pela CPI da Covid no Senado. Na ocasião, o ministro assinou nota em que afirma que as “Forças Armadas não aceitarão ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

O requerimento foi subscrito pelos deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Léo de Brito (PT-AC), José Nelto (Podemos-GO), Padre João (PT-MG) e Hildo Rocha (MDB-MA). Deputados também apresentarão notícia-crime contra Braga Netto.

Ao defender o requerimento na comissão, Elias Vaz reforçou que as Forças Armadas não estão imunes a práticas irregulares.