Assembleia Legislativa

Deputado quer CPI das Privatizações, mas líder do governo diz não ver objeto

O deputado estadual Alysson Lima (Republicanos) apresentou, na terça-feira (22), um requerimento pela criação da…

Deputado quer CPI das Privatizações, mas líder do governo diz não ver objeto
Deputado quer CPI das Privatizações, mas líder do governo diz não ver objeto

O deputado estadual Alysson Lima (Republicanos) apresentou, na terça-feira (22), um requerimento pela criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Privatizações em Goiás, em 2019. Segundo o legislador, o pedido tem 20 assinaturas e deve priorizar análises acerca da Saneago, Iquego e Metrobus.

“Nada nos impede de fiscalizar, a partir de agora, e investigar a fundo a questão financeira do governo para saber se justifica um programa claro de privatização”, afirmou Alysson. Segundo ele, o governador Ronaldo Caiado (DEM) tomou posse com discurso de privatizar algumas empresas estatais, porém, o parlamentar afirma que algumas delas, como a Metrobus, Saneago e Celg GT operam no azul.

“Ou seja: qual o motivo do governo continuar com esses programas de privatização se essas empresas estão com os débitos em dia e estão operando no azul? O governo precisa explicar para a sociedade.” Para ele, é necessário que a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) se antecipe e ouça secretários atuais, ex-dirigentes e outros, para saber se o caminho “é realmente esse”.

CPI sem objeto

O líder do governo na Alego, Bruno Peixoto (MDB), disse não ter visto o objeto da CPI. “Porque ele não existe. Tem que ter objeto certo. Não é o que vai fazer, mais o que foi feito”, disse o emedebista ao deixar claro que a comissão deve avaliar o que já aconteceu.

“Eu entendo que vai analisar privatizações já feitas, inclusive aprovadas nessa Casa. Espero que a CPI investigue casos concretos, anteriores a este governo. Até mesmo para que sirva de exemplo para projetos futuros. Então, tudo deve ser analisado e fiscalizado”, reforçou.

As CPI da Enel e CPI dos Incentivos Fiscais estão abertas na Assembleia Legislativa, atualmente.