REQUERIMENTO

Deputado requer prioridade de vacinação para profissionais da educação

O deputado estadual Vinícius Cirqueira (Pros) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa (Alego), na tarde de…

Deputado requer prioridade de vacinação para profissionais da educação
Deputado requer prioridade de vacinação para profissionais da educação (Foto: Divulgação)

O deputado estadual Vinícius Cirqueira (Pros) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa (Alego), na tarde de terça (6), para que os profissionais da educação sejam incluídos como prioridade na vacinação contra a Covid-19, neste momento.

“Assim como é o caso dos servidores da saúde e da segurança pública, os profissionais da educação são essenciais para o desenvolvimento da nossa sociedade e para a construção de um futuro”, declara. Ele pede que a solicitação seja acatada pelo governador Ronaldo Caiado e apresentada para o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE) de forma urgente.

Segundo o deputado, as aulas remotas têm causado problemas como evasão escolar e dificuldade de acompanhar conteúdos, o que explicita os abismos econômicos, sociais e de acessibilidade presentes no Estado. Com a priorização desses profissionais, ele acredita que seja possível reduzir essas discrepâncias.

“Para tal, é preciso fornecer aos educadores condições de exercer o seu ofício com segurança e saúde.” Vale lembrar, o governador disse, no fim de março, que os professores seriam vacinados quando retornarem às aulas presenciais. Ronaldo afirmou, também, que, no momento, os professores não estão diretamente na linha de frente do combate à Covid-19, e, por isso, não seriam as prioridades de vacinação.

Fases

Ao todo, o Plano Nacional de Vacinação possui cinco fases. Na primeira, receberam a imunização profissionais de saúde que atuam diretamente no tratamento da Covid-19, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores, e indígenas.

Ainda na primeira, mas após estes, guardas municipais, agentes funerários, equipes da Fundação de Ação Social (FAS) e estudantes de cursos de Saúde que fazem estágio na área. Já na segunda, entram os idosos que não vivem em asilos (começando pelos com mais de 80, depois de 79 a 75; 74 a 70; 69 65; e 64 a 60), além dos presos e agentes carcerários.

Na terceira é a vez das pessoas cujos problemas de saúde podem agravar o quadro da Covid-19 e os moradores de rua. Já na quarta, trabalhadores dos serviços essenciais serão imunizados, bem como professores. Na quinta e última, os demais.