PREOCUPAÇÃO

Deputado vai ao MPF para garantir EPIs aos profissionais de saúde

Após receber inúmeras reclamações dos profissionais da saúde de Goiás, o deputado federal Rubens Otoni…

Brasileiro vê saúde como o problema maior, diz Datafolha
Brasileiro vê saúde como o problema maior, diz Datafolha

Após receber inúmeras reclamações dos profissionais da saúde de Goiás, o deputado federal Rubens Otoni (PT) entrou com uma representação no Ministério Público Federal (MPF), a fim de garantir equipamentos de proteção individual (EPIs) para estes trabalhadores. Segundo o petista, eles estão em contato direto com as pessoas, em risco de contaminação do novo coronavírus, e sem a devida proteção.

“É inconcebível que em qualquer município do país, trabalhadores da rede de saúde permaneçam sem acesso a equipamentos de proteção de saúde individuais adequados, e que todos os entes, em especial a União providencie a distribuição em quantidade suficiente de tais equipamentos”, escreveu na representação e complementou em entrevista: “Falta luva, máscara, capote impermeável, etc.”

Para ele, se o estado brasileiro não cuida desses profissionais, “certamente padecerá todo nosso povo carente da atenção e atuação destes bravos profissionais”. A demanda foi feita na quarta-feira (29).

Subnotificação

Outro ponto que preocupa Otoni é a subnotificação de casos da Covid-19, no País. “Até o momento da confecção desta petição a pandemia já tinha 71.886 casos confirmados e 5.017 óbitos confirmados no portal ‘covid.saude.gov.br’, atualização de 28/04/2020 em 17:50”, lembrou na petição. Para ele, existem, pelo menos, 15 vezes mais casos do que os anunciados pelo Ministério da Saúde.

“Eu fui um dos primeiros a denunciar a subnotificação no início de abril. Não existem testes para a população de risco, por isso não existe diagnóstico. Aí não entra na conta do Ministério da Saúde”, resume. Para o deputado federal, é preciso garantir esses testes para se ter a realidade.

Por fim, ele defende a manutenção do isolamento. “Extremamente necessário. O pico será no final de maio a começo de junho”, acredita.

A representação proposta por Rubens Otoni pode ser conferida na íntegra, AQUI.