PARLAMENTO

Guerra, Rosa e Goyá são diplomados vereadores de Goiânia: “Prazer em estar de volta”

Posse do trio está marcada para 16 de abril

Diplomação devolve e inaugura mandatos na Câmara de Goiânia:
Diplomação devolve e inaugura mandatos na Câmara de Goiânia: "Prazer em estar de volta" (Fotos: Reprodução e Arquivo Pessoal)

“Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta na Câmara Municipal de Goiânia”, diz Bill Guerra (MDB) após ser diplomado para ocupar uma cadeira na Casa de Leis de Goiânia. Além dele, Markim Goyá (PRD) e Fabrício Rosa (PT) tiveram diplomação, nesta sexta (12), no Fórum Eleitoral do município.

Rosa, por sua vez, comemorou em suas redes sociais e anunciou a data da posse. “Devidamente diplomado. A posse será no dia 16/04, 9h, na Câmara Municipal de Goiânia”, escreveu.

Ao Mais Goiás, Markim Goyá declarou que o sentimento em retornar é que a Justiça foi feita. “Volto para dar continuidade ao nosso trabalho, de ações de melhoria na qualidade de vida do nosso cidadão”, declarou. Segundo ele, depois de 23 anos de luta, ele terá uma cadeira na Casa. “E agora transitou em julgado, não cabe mais recurso”, afirma satisfeito.

É preciso dizer, contudo, que tanto ele quanto Bill Guerra já estiveram na cadeira de vereador, nesta legislatura. A novidade é Fabrício Rosa, que foi eleito pelo PSOL, mas assume filiado ao PT.

Inclusive, o PSOL tentará garantir a cadeira na Justiça, alegando que o mandato é do partido.

Diplomação

Vale citar, a diplomação ocorreu após recontagem de votos determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, no último mês. À época, o TSE determinou a “adoção das providências necessárias” de decisões da justiça eleitoral, que prevê o afastamento do mandato dos vereadores do PTC (atualmente Agir) e PMB na Câmara Municipal.

Na decisão em desfavor do Agir, cujo representante na Câmara era Paulo Henrique da Farmácia (hoje no Solidariedade), o magistrado entendeu de forma diferente de Ricardo Lewandoski, então relator do caso, e considerou fraude na cota de gêneros. Referente ao caso do PMB, o julgamento ocorreu em fevereiro e a decisão é de março deste ano, também por descumprimento da cota de gênero, e atingiu os vereadores Pastor Wilson (PRD) e Edgar Duarte (PDT).