Eleição de prefeito de Goiânia deve ser um festival de caras novas
Sucessão na prefeitura da capital será disputada por estreantes em pleitos majoritários
A corrida para a cadeira número 1 da prefeitura de Goiânia deve ser marcada por um desfile de caras novas em eleições majoritárias no cenário estadual, sem a presença dos chamados medalhões. Alguns dos possíveis candidatos são figurinhas conhecidas no álbum da política goianiense, mas nunca disputaram ou não tiveram protagonismo no processo.
É o caso, por exemplo, do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto, que tem um currículo recheado. Ele é cotado para ser o candidato a prefeito pelo União Brasil. Ele já foi vereador e deputado por vários mandatos, sendo o mais votado na última eleição.
Outro nome lembrado é da jornalista Silvye Alves (União Brasil), eleita a mais votada para Câmara dos Deputados em 2022. Assim como Bruno, poderá ser candidata pela primeira vez a um cargo executivo.
O próprio prefeito Rogério Cruz, se conseguir viabilizar o projeto da reeleição, será uma cara nova. Na última disputa, concorreu como vice de Maguito Vilela. Antes, elegeu-se para vereador na capital.
Embora negue, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é outro nome que íntegra a lista. Ele participou do último pleito, mas não teve protagonismo que pode alcançar agora.
Já o MDB fala em Ana Paula Rezende, cujo pedigree é de peso. Filha do ex-prefeito Iris Rezende, será a primeira candidatura, caso aceite o desafio.
O PSDB de Marconi Perillo também planeja lançar uma alternativa diferente. E o PT cogita o ex-reitor da UFG, Edward Madureira.
As caras “velhas” podem ser o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e a deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO). Ambos já concorreram duas vezes.