PEGOU MAL

Fábio Faria apaga vídeo de Bolsonaro comendo frango com farofa após má repercussão nas redes

O ministro das Comunicações Fábio Faria apagou um vídeo do presidente Jair Bolsonaro (PL) comendo…

Fábio Faria apaga vídeo de Bolsonaro comendo frango com farofa após má repercussão nas redes
Fábio Faria apaga vídeo de Bolsonaro comendo frango com farofa após má repercussão nas redes (Foto: reprodução - redes sociais)

O ministro das Comunicações Fábio Faria apagou um vídeo do presidente Jair Bolsonaro (PL) comendo frango com farofa em uma barraca de rua em Brasília. Internautas e opositores do governo criticaram a gravação em que Bolsonaro aparece com comida espalhada pela roupa e no chão, enquanto come com as mãos.

Nas redes de outros aliados do presidente, como seu assessor especial tenente Mosart Aragão, e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), o vídeo segue no ar. As imagens viralizaram e diversos perfis na internet interpretaram o material como uma peça de propaganda para mostrar o chefe do Executivo como “homem do povo” — estratégia de imagem usada reiteradamente pelo político.

Internautas criticaram principalmente o fato de que o material que tenta mostrar Bolsonaro como homem simples mostre ele sujo de comida, como se isso gerasse alguma identificação com a população.

“Pra quem ainda confunde dinheiro, acesso à educação e poder com educação e respeito aí vai uma imagem que vale mais que mil palavras; O povo não se identifica com essa imundície”, publicou um perfil. “Fabio Faria apagou o vídeo. Nem toda propaganda é boa”, postou outro.

A gravação foi feita no domingo, durante um passeio de moto de Bolsonaro por Brasília. Ele estava acompanhado do filho e vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), responsável pela sua estratégia digital.

O vídeo foi compartilhado no mesmo dia em que O GLOBO revelou que Bolsonaro já gastou mais com cartão corporativo do que as gestões anteriores. Em apenas três anos, despesas sigilosas do presidente chegam a aproximadamente R$ 30 milhões, montante 19% maior do que o registrado por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) no mandato de 2015 a 2018.

*Por: Jornal Extra