Nepotismo?

Filho de deputado Wladimir Costa é nomeado delegado federal

O filho do deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA), conhecido por tatuar ‘Temer’ no braço, foi…

O filho do deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA), conhecido por tatuar ‘Temer’ no braço, foi nomeado delegado federal da Secretaria Nacional do Desenvolvimento Agrário. Yorann Costa, de 22 anos, ainda cursa a faculdade de Direito e Gestão Pública, mas vai administrar de recursos no valor de R$ 100 milhões e receber o salário de cerca de R$ 10 mil, segundo dados do Portal da Transparência. As informações são do G1.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (26). Entre as competências da pasta estão questões como a reforma agrária; promoção do desenvolvimento sustentável dos agricultores familiares; e delimitação, demarcação e titulação das terras de comunidades dos quilombos. Extraordinariamente, também exerce competências relativas à regularização fundiária na Amazônia conforme disposto na Lei nº 11.952/09

Yorann foi o nome indicado pelo partido Solidariedade, presidido por Wladimir Costa, para assumir a gestão do órgão federal. O estudante, que pretende seguir a carreira política do pai, também é presidente executivo do Solidariedade Jovem.

Em postagem nas redes sociais, Wladimir comemorou a nomeação do filho e disse que Yorann não irá decepcionar, apesar da grande responsabilidade.

Polêmicas

O deputado federal Wladimir Costa ficou conhecido por polêmicas, além da tatuagem temporária com o sobrenome do presidente. Ele também estourou um rojão de confetes durante as sessões de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Em 2017, durante a votação sobre a proposta de arquivamento da denúncia contra Michel Temer (PMDB), o parlamentar também foi flagrado trocando mensagens íntimas em meio a sessão no plenário que definiria o destino do peemdebista. No mesmo ano ele foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014. Ele recorre da decisão.