ELEIÇÕES 2022

Flávio Bolsonaro faz ofensiva por doações e obtém recursos a jato em tour ruralista

Em um tour por cidades do agronegócio, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) conseguiu, em questão de poucas horas,…

Flávio Bolsonaro reforça fala do pai:
Flávio Bolsonaro e o pai (Foto: Redes sociais)

Em um tour por cidades do agronegócio, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) conseguiu, em questão de poucas horas, impulsionar as doações para a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

Na semana passada, Flávio, que coordena a campanha e assumiu a linha de frente da arrecadação, esteve em pelo menos seis municípios de Mato Grosso.

Os encontros foram marcados pela equipe do senador, que, na maioria dos casos, procurou os sindicatos e associações rurais de cada município.

O giro de mais de 1.600 km no estado foi para consolidar o apoio dos ruralistas e conseguir recursos para a campanha eleitoral.

O resultado veio rápido. A visita a centros rurais do país ocorreu entre 23 e 25 de agosto. Já no dia 26, a campanha de Bolsonaro recebeu R$ 390 mil em doações. No dia 29, foram mais R$ 110 mil.

Antes da viagem de Flávio, Mato Grosso havia contribuído com R$ 20 mil para as atividades eleitorais de Bolsonaro.

Estratégia de Flávio Bolsonaro

A estratégia dele foi reunir um grupo mais restrito de empresários, produtores rurais e líderes locais.

Segundo membros da campanha bolsonarista e participantes desses encontros, a ideia foi reforçar a necessidade de articulação no setor do agronegócio para fortalecer o plano de reeleição de Bolsonaro, seja por mobilização da base eleitoral do presidente ou por meio de doações.

A ofensiva ocorre a um mês das eleições e no momento em que os dirigentes partidários estão mais preocupados com a falta de recursos para a reeleição do presidente.

Segundo integrantes da campanha, os quase R$ 270 milhões de fundo eleitoral a que o PL tem direito já foram gastos. Desses valores, apenas R$ 10 milhões abasteceram o projeto de reeleição de Bolsonaro.

Mato Grosso despertou o interesse da campanha de Bolsonaro não apenas pelos votos (o presidente obteve 66% dos votos no segundo turno em 2018), mas principalmente por causa do potencial financeiro.