ENFRENTAMENTO

Governo convoca reunião com prefeitos por preocupação com 2ª onda da covid-19

O governador Ronaldo Caiado (DEM) voltou a mostrar preocupação com avanço de casos de covid-19…

O governo estadual publicou o decreto que determina lei seca e proíbe o consumo de bebida alcoólica a partir das 22h em Goiás. (Foto: Jucimar de Sousa)

O governador Ronaldo Caiado (DEM) voltou a mostrar preocupação com avanço de casos de covid-19 em Goiás neste início de ano. Ele deve se reunir com prefeitos, através de videoconferência, na tarde desta segunda-feira (25) para avaliar a situação da pandemia no estado. Comunicado foi feito em solenidade de apresentação de dados sobre segurança pública nesta manhã, em Goiânia.

De acordo com Caiado, os índices têm aumentado pelo não cumprimento das regras e protocolos sanitários e de saúde pública. Assim, o governador também deve se reunir com o procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Vechi, representantes do Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal para avaliar quais medidas devem ser tomadas.

Videoconferência com prefeitos chegou a ser marcada para o dia 18 de janeiro, mas foi desmarcada em decorrência da solenidade de entrega das vacinas CoronaVac em São Paulo.

Caiado aponta que diversos municípios já demonstram que possuem sistema de saúde saturados ou próximos da saturação. Ele mencionou os casos de Jataí, que atingiu 100% de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na sexta-feira (22), Formosa e Trindade, que, segundo ele, estão sobrecarregados.

“Temos tomar medidas para não deixar que ocorra no estado de Goiás o colapso da nossa rede de Saúde. Temos que cuidar de vidas”, salientou.

Casos

No domingo (24), o estado de Goiás registrou 160 novos casos de covid-19, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Com isso, o total de confirmações chegou a 338.141. No mesmo período, a pasta registou oito novas mortes, chegando a 7.286 no total. A média de registros de contaminação diária no estado aumentou nas últimas semanas. Especialistas atribuem o aumento às aglomerações no final do ano passado.

 

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