COVID-19

Governo estuda formas de flexibilizar quarentena

Ainda não há consenso, mas o governo estadual estuda a flexibilização da quarentena após o…

Ainda não há consenso, mas o governo estadual estuda a flexibilização da quarentena após o dia 19 de abril. O governador Ronaldo Caiado (DEM), informou solicitou análise do comitê extraordinário da Covid-19, composto por vários secretários.

“Determinei ao Comitê Extraordinário a discussão de uma pauta para verificar os setores que estão subordinados a eles, para irem formatando um protocolo de como poderemos fazer essa abertura, de acordo com o nível de risco. O protocolo de cada um vai passar pelo comitê que fará as observações para verificarmos a saída gradual a partir do dia 19”, informou o governador por meio de live nesta quarta-feira (8).

Retomada por região

Ao Mais Goiás, o secretário de Desenvolvimento, Adriano Rocha Lima, explicou que até o momento ainda não há nenhuma definição de isolamento parcial por regiões em Goiás. Segundo o gestor, serão mantidas as determinações do decreto estadual relativo a suspensão das atividades não essenciais em todo o território goiano até o dia 19 de abril.

De acordo com o titular, após a data é que será possível fazer uma avaliação mais profunda sobre a flexibilização do decreto. “Baseado em dados que confirmem boas performances do índice de isolamento social e ausência de saturação da estrutura de leitos hospitalares de cada região, será possível avaliar a possibilidade de flexibilização do decreto, mas sempre fazendo o alerta de que quanto maior a movimentação de pessoas, maior o risco de contaminação com coronavírus”, declarou o secretário.

Feiras livres

O governador ressaltou que a flexibilização ocorrerá de forma ponderada, mas dentro de um protocolo rígido. “As pessoas cumprindo o protocolo, com toda a assepsia exigida e o distanciamento também, não haverá problema”, disse.

Caiado ressaltou a questão dos feirantes que retomaram as ações, mas que regras não estavam sendo cumpridas e houve a necessidade de um reforço nas orientações. “Com a abertura das feiras livres, a cadeia de produção de hortifrutigranjeiros volta a funcionar e é menos um problema econômico e social que temos que enfrentar”, observou o governador.