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Gustavo Mendanha reclama da transferência de presos para Aparecida de Goiânia

O prefeito Gustavo Mendanha (sem partido) reclamou da decisão da Secretaria Estadual de Segurança Pública…

Gustavo Mendanha reclama da transferência de presos para Aparecida de Goiânia (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)
Gustavo Mendanha reclama da transferência de presos para Aparecida de Goiânia (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O prefeito Gustavo Mendanha (sem partido) reclamou da decisão da Secretaria Estadual de Segurança Pública de transferir 97 presos do presídio de Goianira, que foi fechado, para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Mendanha diz que a prefeitura solicitou ao Estado que mude o Complexo Prisional de cidade e que seja implantado, no lugar, um Centro Empresarial Metropolitano.

Em nota, a DGAP, alega que os fechamentos integram uma política de regionalização dos presídios e tem objetivo de otimizar a estrutura penitenciária do estado. A direção afirma ainda que novos fechamentos de unidades prisionais são estudados junto com o Poder Judiciário, mas diz que a informação é restrita às ações de Inteligência da administração.

No Twitter, o prefeito escreveu: “Em vez de medidas pra gerar empregos, como o Antares Polo Aeronáutico, que foi lançado ontem e vai criar 3 mil empregos, o atual governo estadual realiza a transferência de 100 presos de outra cidade para Aparecida”, publico o prefeito no Twitter.

Gustavo Mendanha diz ter planos para região Leste de Aparecida

Mendanha diz que a prefeitura tem um master plan para a região Leste que “vai contribuir para o desenvolvimento de Aparecida com polos industriais”, com apoio da Universidade Federal de Goiás e o Polo Aeronáutico.

“E dentro deste planejamento já pedimos ao governo estadual para transferir o Complexo Prisional de Goiás desta região e implantar um Centro Empresarial Metropolitano. Mas, infelizmente, o governo não age neste sentido e continua mandando presos de outras cidades pra cá”, criticou.

As atividades da unidade prisional em Abadiânia também foram encerradas pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), com presos transferidos para Alexânia.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) apontou falta de plano de fechamento de presídios.