PREVISÃO

Independência: 7 de setembro sob comando de Lula deve ser volta às tradições

Em 2021, houve ataque a ministros do STF, enquanto em 2022 o tom de campanha tomou conta

Lula pode ter alta neste domingo
Lula pode ter alta neste domingo (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)

Fontes do Jornal O Globo revelaram que o 7 de setembro deste ano, sob o comando do presidente Lula (PT), irá diferenciar – e muito – das edições passadas. Sobretudo de 2021, quando o então presidente Bolsonaro (PL) insuflou os apoiadores contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando até Alexandre de Moraes de “canalha”.

“Sai, Alexandre de Moraes, deixa de ser canalha! Deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse à época na Avenida Paulista – o que motivou, inclusive, a busca pelo auxílio do ex-presidente Michel Temer (MDB) para escrever uma carta à nação, arrependido e ressaltando o calor do momento. “Quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”, disse em trecho, à época.

Em 2022 o discurso de Bolsonaro não foi tão diferente. Em Copacabana, no Rio, Jair fez um comício no Dia da Indendência. Também com falas golpistas e incitação do público.

Neste ano, contudo, conforme apurado por Lauro Jardim, o governo Lula organiza o evento por meio da Secom, mas já é certo que a festa será “mais enxuta” e com os protocolos tradionais dos desfiles de Brasília, com parada militar na Esplanada dos Ministérios, esquadrilha da fumaça e marcha de soldados.

Lula não levará ao palanque personalidades, apenas ministros, possivelmente. Na ocasião, também ocorrer um pronunciamento à nação transmitido em cadeia nacional.