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Jornalista Silvye Alves oficializa pré-candidatura à deputada federal

A jornalista Silvye Alves (União Brasil) lança sua pré-candidatura à Câmara Federal nesta quarta-feira (3),…

Jornalista Silvye Alves oficializa pré-candidatura à deputada federal
Foto: Divulgação

A jornalista Silvye Alves (União Brasil) lança sua pré-candidatura à Câmara Federal nesta quarta-feira (3), às 18h30, na sede do União Brasil, no setor Bueno em Goiânia. A convenção que irá oficializar a candidatura ocorre na sexta-feira (5), no Cel da OAB.

Ao Mais Goiás, ela disse estar animada com o evento e também com o pleito. A jornalista, que atuou como apresentadora da TV Record por 11 anos (sete no Cidade Alerta e 24 de televisão, no total), lembra que se filiou ao União Brasil a convite da primeira-dama Gracinha Caiado. No começo de junho, já no partido, ela pediu demissão para se dedicar a pré-campanha no começo de junho.

Segundo ela, a disputa não estava nos planos, inicialmente. Ela já pretendia deixar a TV em julho para se dedicar à criação de uma ONG para trabalhar com o resgate de mulheres vítimas de agressão, a fim de lhes garantir independência e dignidade. Contudo, ao buscar parceiros políticos para o projeto viu as dificuldades e o interesse somente para promoção política no período eleitoral.

Naquele momento, Silvye decidiu que poderia fazer mais se candidatando. “Já fazia como apresentadora, mas como deputada poderia chegar a um número muito maior de pessoas.” Questionada de onde vem a inspiração política, ela lembra que “dona Maria de Trindade [o município]”, a avó, tinha uma creche e ajudava mais de 400 crianças. “Aprendi com ela a atender e ajudar.”

Além disso, revela que viu muita coisa ruim durante seus anos de TV, mas tudo mudou após a agressão que sofreu. A jornalista foi agredida pelo ex-namorado em meados de 2021. À época, ela postou um desabafo nas redes sociais.

Assim, a pré-candidata reforça que terá como bandeiras o resgate de mulheres, além de trabalhar por leis mais rígidas em defesa delas. “Sobretudo no caso de ameaças, que hoje não dá cadeia”, afirma e completa: “Quero trabalhar pelo Estado. Vai parecer brega, mas eu senti que é minha missão.”