IMBRÓGLIO JURÍDICO

Justiça extingue processo de candidatura de Dra. Cristina; vereadora recorre

O juiz eleitoral Wilson da Silva Dias decidiu por extinguir o processo de registro da…

A Justiça eleitoral indeferiu, na noite de sábado (31), a candidatura da vereadora Dra. Cristina (PL) à Prefeitura de Goiânia.(Foto: Alberto Maia/ Câmara Municipal)

O juiz eleitoral Wilson da Silva Dias decidiu por extinguir o processo de registro da candidatura de Cristina Lopes (PL) e de Luiz Rosa Santos (PL) aos cargos de prefeita e vice-prefeito de Goiânia. O magistrado argumenta que houve decisão anterior, no final de semana passada, que manteve o partido no qual a vereadora é filiada na coligação de Maguito Vilela (MDB).

Na decisão, Wilson da Silva Dias ainda diz que Luiz Rosa “não possui interesse em concorrer ao cargo de vice-prefeito, tendo lançado sua candidatura ao cargo de vereador”. O magistrado diz ainda que há aparente ilegitimidade e ausência de interesse processual. A decisão foi publicada na quinta-feira (8).

A defesa da vereadora já entrou com recurso no próprio Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e aguarda nova decisão para as próximas horas, já que o prazo da Justiça Eleitoral é bem célere. Dra. Cristina diz que as provas a favor da candidatura são bem robustas e tem confiança que terá decisão favorável.

“Já esperávamos essa decisão pois é automática em vista da derrubada da liminar. O juiz que concedeu a liminar é o mesmo que extinguiu o processo e usa fundamentações opostas”, diz.

Sobre a desistência do vice, a vereadora diz que se trata de “um jogo marcado”. E já tem novo candidato para substituí-lo.

O caso

Em meados de setembro, dra. Cristina retirou a candidatura alegando que foi sabotada pela direção do PL. Na ocasião, ela afirmou que havia um acordo que ela seria candidata, mas foi “sabotada pela Executiva Estadual do PL, pelo seu presidente Fábio Canedo e pela deputada federal Magda Moaffato”.

Magda chegou a responder Cristina dizendo que a decisão é do presidente estadual do partido e que a candidatura foi inviabilizada por falta apoio interno e externo. O presidente do PL, Flávio Canedo, também respondeu às acusações dizendo que não houve traição e que “a pré-campanha não teria decolado”.

A chegou a conseguiu registrar a candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas partido ao qual é filiada, no entanto, fechou apoio a Maguito Vilela (MDB) com registro sem a parlamentar. A briga pela candidatura passou a ser feita na justiça.