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Kajuru chama Hang de “lixo não reciclável” e nega ter pedido patrocínio

O senador goiano Jorge Kajuru (Podemos) negou ter pedido patrocínio ao empresário bolsonarista Luciano Hang,…

Projeto de senador goiano que prevê transporte a estudantes universitários vai à Câmara
Projeto de senador goiano que prevê transporte a estudantes universitários vai à Câmara (Foto: Senado)

O senador goiano Jorge Kajuru (Podemos) negou ter pedido patrocínio ao empresário bolsonarista Luciano Hang, que participou nesta quarta-feira (29) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado. “Lixo não reciclável”, disse ainda sobre o dono da rede de lojas de varejo Havan.

Durante sua passagem pela CPI nesta tarde, Hang chamou Kajuru de “cara de pau”. “Kajuru disse esses dias para trás, na primeira vez em que a CPI me mencionou, que ele… pô, mas quem é esse Hang, Gang…ele cresceu a Havan durante o governo do Bolsonaro…Como se ele não me conhecesse. Eu quero mostrar para o Brasil uma correspondência do senhor Kajuru pedindo patrocínio para Havan no dia 3 de setembro de 2019. Olha só a cara de pau. Ligou para mim, pediu patrocínio, e o meu departamento de marketing não deu o patrocínio”, disse Luciano.

Destaca-se, o empresário prestava informações a respeito dos gastos com publicidade, suspeitos estarem associados com a disseminação de notícias falsas. Hang confirmou a informação de que investiu mais de R$ 250 milhões nos últimos meses em publicidade.

Kajuru sobre Hang e o patrocínio

O senador goiano confirmou a tentativa de conversa, mas negou ter pedido dinheiro para o dono da Havan. Kajuru disse que, em 2019, enviou uma mensagem de WhatsApp a Luciano Hang sobre a Rádio Sagres 730 AM, de Goiás, que já havia pedido patrocínio ao empresário. À época, ele era comentarista esportivo por telefone. A mensagem, segundo ele, nunca foi respondida.

“A única coisa que eu fiz com esse senhor foi dizer que a rádio era importante em Goiás, e que ele não estaria me patrocinando. Ele não me respondeu e nunca mais mandei mensagem para ele. A rádio me pediu para retomar o contato e eu disse que já havia feito o que podia. (…) Ele mostrou o que é: um lixo não reciclável”, expôs o congressista. A informação é do portal Mídia Bahia.