Líder do governo Caiado sai em defesa de Rogério Cruz no Republicanos

Além de uma contundente defesa feita pelo deputado estadual Clécio Alves (Republicanos), aliado de primeira hora do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), o republicano recebeu apoio de forças externas ao seu partido. O líder do governo Wilde Cambão, filiado ao PSD – do pré-candidato Vanderlan Cardoso – demonstrou apoio ao chefe do executivo municipal.

“Se eu fosse presidente do Republicanos, você tenha certeza que o prefeito teria o meu apoio para ser candidato pelo Republicanos. É direito constitucional, ele tem direito de ser candidato à reeleição”, disse ao introduzir sua fala em seus cinco minutos como tempo de líder. Ele se referia ao desabafo feito momentos antes por Clécio Alves.

Clécio estava bastante irritado com o presidente do Republicanos em Goiás, Hildo do Candango, que além de reivindicar espaços no primeiro escalão do governo Rogério Cruz havia ameaçado retirar o apoio ao prefeito em seu projeto de reeleição em 2024. O deputado estadual, indignado, discordava do dirigente. “Fala foi infeliz. Tem dado declarações que eu discordo”, disparou.

“O presidente do partido Republicanos do meu estado sente com autoridade que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que é filiado ao Republicanos antes de mim, antes dele, não tem a certeza de ser apoiado do partido? O prefeito de Goiânia falou com o presidente nacional, que, naturalmente disse a ele que não tem nenhum tipo de problema. Já o presidente estadual disse que o presidente nacional não decide nada. Quem decide é a vereadora, presidente do município, que entrou no Republicanos praticamente na época que eu entrei. Que negócio é esse?”, indagou.

Clécio Alves disse que falava com autoridade, afinal, teve seis mandatos de vereador em Goiânia. Sempre bem votados. “O seu Hildo Candango teve 600 votos em Goiânia para deputado federal. Eu tive só 21 votos a mais que ele. Eu tive mais voto que o Quirino, que a Thelma Cruz, que o Candango… Eu não sei nem o nome dele. Ele não me representa. Porque se reuniram lá e decidiram que ele seria presidente e sequer eu fui comunicado, para não dizer convidado. Fiquei sabendo pelos jornais…”, pontuou.

“Ele tinha um compromisso e não cumpriu”, fazendo referência ao fato de que a presidência metropolitana do partido ficaria com Clécio Alves. No fim das contas, acabou ficando com a vereadora Sabrina Garcez. “Onde está a autoridade desse moço? Onde está? Hildo Candango, o senhor pensa antes de falar besteira. Se o prefeito Rogério Cruz quiser 10 partidos, dá briga para ele filiar. Rogério merece respeito. Está a mais tempo que esse senhor no partido. O presidente do Republicanos deveria respeitar quem tem voto e mandato”, disparou.