Política

Marconi lidera disputa pelo diretório nacional do PSDB, diz Folha de S.Paulo

O governador Marconi Perillo lidera a preferência dos convencionais do PSDB na disputa para a…

O governador Marconi Perillo lidera a preferência dos convencionais do PSDB na disputa para a presidência do diretório nacional do partido, aponta levantamento publicado pelo jornal Folha de S.Paulo neste sábado. Segundo a reportagem, Marconi tem 204 votos garantidos na convenção nacional, marcada para dia 9, em Brasília, enquanto o senador Tasso Jereissati (CE) tem 128 (veja o print da reportagem em anexo).

Em termos proporcionais, Marconi tem 61,4% dos delegados com votos definidos, mostra a reportagem da Folha, que aponta que o governador conquistou a preferência dos tucanos de oito unidades da federação – Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins, Amazonas, Minas Gerais e Santa Catarina. Já Tasso teria conquistado os votos dos delegados de cinco Estados – Bahia, Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Ceará.

Em Pernambuco, afirma a reportagem, os votos estão divididos, mas com ampla vantagem para Marconi: dos 22 delegados, 16 votam no governador de Goiás. Em São Paulo, maior colégio tucano, com 135 delegados na convenção nacional, a disputa é acirrada e Marconi tem, segundo a reportagem, ao menos 40% dos votos dos convencionais, o equivalente a 54 delegados paulistas. O colégio eleitoral da convenção tem 580 delegados.

O governador Marconi Perillo formalizou sua candidatura a presidente nacional do partido em outubro e vem pregando a unidade interna do partido com vistas à construção de um programa competitivo de governo para as eleições presidenciais de 2018, pactuado com a base tucana e com a população do País, e à escolha do nome tucano para o Palácio do Planalto em 2018.

Marconi endossou a proposta do presidente nacional do PSDB, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, para a formação de uma única chapa para o diretório nacional. A reportagem da Folha registra o posicionamento do governador, que restringe a disputa interna à escolha do presidente, para posterior formação da executiva nacional (instância decisória da legenda).