TERCEIRA VIA

MDB lançará Simone Tebet como pré-candidata à presidência em dezembro

A alta cúpula do MDB decidiu lançar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como pré-candidata à…

Daniel Vilela diz que Simone Tebet é a pré-candidata do MDB à presidência
Simone Tebet. Foto: Moreira Mariz -Agência Senado

A alta cúpula do MDB decidiu lançar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como pré-candidata à presidência do Brasil para as eleições de 2022. O anúncio oficial deve acontecer no grande ato da Executiva Nacional prevista para acontecer no início de dezembro. As informações são do colunista Gerson Camarotti, da GloboNews.

A estratégia vem sendo articulado pessoal pelo presidente do partido, deputado Baleia Rossi (SP). O objetivo da sigla é que, com o lançamento da candidatura de Tebet, o partido se coloque no debate como alternativa da chamada terceira via, principalmente após a crise do PSDB com as prévias internas.

Além disso, o partido busca ocupar um espaço que está vago até o momento: entre todos os nomes na disputa, não há uma única mulher.

A agenda de Tebet mudou completamente nos últimos dias. Ela já conta com a ajuda informal de um economista e já jantou com empresários, com a comunidade judaica e com economistas. Além disso, o partido vem apostando alto no lançamento da candidatura dela e um marqueteiro já foi contratado para auxiliar no lançamento do nome de Tebet.

Um vídeo sobre a trajetória de Tebet está sendo confeccionado pelo partido, com destaque sobre a sua atuação na CPI da Covid.

Machismo: Simone Tebet na CPI é chamada de “descontrolada” na CPI

Em setembro, Simone Tebet passou por um constrangimento da CPI da Covid. O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, chamou a senadora de ‘descontrolada’. O ataque aconteceu depois de Rosário ser acusado de “passar pano” sobre as suspeitas de irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.

As ofensas tumultuaram a CPI. Pressionado a dar explicações sobre sua atuação no caso, o ministro chamou Tebet de “descontrolada”. Senadores consideraram a declaração machista e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), pediu que o ministro passasse da condição de testemunha para investigado antes de encerrar a sessão.