ENTREVISTA

Novo presidente da AMMA reconhece “momento sensível”, mas elogia gestão de Luan Alves: “Avanço ambiental”

Novo titular destaca que AMMA diz que pasta vive 'situação delicada'

Especialista em direito imobiliário assume presidência da AMMA; conheça Nadim Neme Luan Alves pediu exoneração após operação da Polícia Civil
Novo presidente da AMMA, ao lado do prefeito Rogério Cruz (Foto: Divulgação)

Antes chefe de gabinete da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) da Prefeitura de Goiânia, o advogado especialista em direito imobiliário Nadim Neme Neto foi alçado à presidência do órgão com a saída do ex-titular, Luan Alves, após a operação da Polícia Civil que mirou pastas no primeiro escalão da gestão Rogério Cruz (Republicanos). Em entrevista exclusiva ao Mais Goiás, o novo gestor reconheceu que a situação é “delicada” e o “momento, sensível”, mas elogiou o antecessor.

“Eu recebi o convite do prefeito Rogério Cruz em uma situação delicada, porém, a gestão da agência é de sucesso”, destacou o novo titular da pasta. Ele justifica a afirmação ao lembrar o recente prêmio que a capital conquistou um título junto a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAU-ONU) que reconhece Goiânia como “Cidade Árvore do Mundo”.

Ele também destaca que novos projetos, como o Goiânia Solar, que será lançado em breve, vão dar “respostas” à população sobre os resultados que a gestão ambiental vem colhendo. “Estamos criando projetos de sustentabilidade, fazendo recordes de plantio, fiscalização de todas as maneiras, seja em descarte irregular de resíduos, políticas públicas, inauguração de ecopontos. Estamos num avanço ambiental muito grande”, salientou.

Nadim destaca que não dá para fazer julgamentos de Luan ou de qualquer outro nome que esteve envolvido na Operação Endrôminas e que os servidores da AMMA têm essa consciência. “Estamos num ano político. Temos de ter muita cautela e não fazer pré-julgamento. Por isso falo que o momento é sensível. Ainda há investigação e há direito ao contraditório por parte dos investigados. Penso que o julgamento só deve ser feito após todos os tramites julgados para que não haja injustiças”, completa.