Governabilidade

Para Álvaro Guimarães, eleição da mesa mostra que governo tem base

Para o deputado estadual Álvaro Guimarães (DEM), a aclamação de seu nome como 1º secretário…

Para Álvaro Guimarães, eleição da mesa mostra que governo tem base
Para Álvaro Guimarães, eleição da mesa mostra que governo tem base

Para o deputado estadual Álvaro Guimarães (DEM), a aclamação de seu nome como 1º secretário na mesa diretora da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) é a prova que o governo tem base consolidada na casa. “E certamente não terá dificuldade em aprovar as suas matérias no plenário.” Na última semana, ocorreu, de forma antecipada, a eleição da mesa diretora do Legislativo goiano para o biênio 2021-2023. A decisão pela votação antes do próximo ano foi justificada pelo pleito municipal, que poderia conflitar de alguma forma com as disputas da Alego.

Inicialmente, haveria uma chapa de consenso, na qual Cláudio Meirelles (PTC) seria o 1º secretário, cargo que ocupa ainda durante 2020. Após o anúncio de disputa com Álvaro pela função e muita articulação no parlamento, o deputado do PTC renunciou e o democrata foi eleito.

Compõe a chapa eleita: Henrique Arantes (MDB), Cairo Salim (Pros) e Major Araújo (PSL) como vices; 1º secretário, Álvaro Guimarães, 2º secretário, Júlio Pina (PRTB); 3º secretário, Sebastião Caroço (PSDB); e 4º secretário, Iso Moreira (DEM). Lissauer é o presidente.

Base

Álvaro Guimarães afirma que não houve interferência do governo, conforme foi relatado pelos deputados da oposição durante a eleição. Segundo ele, Ronaldo Caiado (DEM) é seu amigo, “mas não interferiu”. O parlamentar reforça que pediu voto a seus amigos, cuja maioria é da base, por isso obteve o resultado. “Era para disputar com o Cláudio, mas ele retirou. Foi bom para a Casa que teve chapa única.”

Segundo Álvaro, há dez meses, ele também retirou sua candidatura à presidência da mesa. “Certamente o que aconteceu com o Cláudio foi o mesmo. Sentiu que não dava e retirou”, ponderou.

Questionado acerca das afirmativas do colega que renunciou – e disse que endureceria na oposição – Guimarães afirmou que ele estará no caminho dele. “Mas o governo terá maioria, como tem tido nos últimos meses. O governador não teve e não terá dificuldade em aprovar os seus projetos”, garantiu.