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Patrimônio de líder do governo Bolsonaro na Câmara aumentou 58% em quatro anos

O patrimônio do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, aumentou em 3,2…

Patrimônio de líder do governo Bolsonaro na Câmara aumentou 58% em quatro anos (Foto: Reprodução)
Patrimônio de líder do governo Bolsonaro na Câmara aumentou 58% em quatro anos (Foto: Reprodução)

O patrimônio do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, aumentou em 3,2 milhões em quatro anos. O parlamentar registrou nesta quinta-feira sua candidatura para as eleições deste ano. Em comparação com o último pleito, o patrimônio de Ricardo Barros aumentou 58,3%, indo de R$ 5,5 milhões para R$ 8,7 milhões.

Neste ano, com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringiu a divulgação de bens de candidatos e o sistema de divulgação das candidaturas não apresenta mais os detalhes dos bens dos candidatos. Especialistas ouvidos pelo GLOBO, entretanto, discordaram da decisão, e apontaram que esse tipo de limitação não fere a proteção aos dados pessoais.

Entre os R$ 8,7 milhões declarados à Justiça Eleitoral, Ricardo Barros incluiu R$ 420 mil em espécie. A maior parte dos valores, entretanto, vem de participações em empresas e principalmente empréstimos ou adiantamentos feitos a essas empresas. Barros disse ter cotas societárias nas empresas BB Corretora, Mineraliz Fonte de Luz, BHT Consultoria, RC6 Mineração, Magalhães Barros, RJM Loteadora, MBR Locação de Veículos, Correspondente Bancário, RC4 Incorporações, RC1 Incorporações, RC3 Incoproações, IFGVE INS de Formação, Gestão e Valor Educacional.

Sócio de algumas empresas, Barros também emprestou valores para essas companhias, como R$ 2,1 milhões para a RC3 e R$ 953,5 mil para RJM Loteadora. Barros ainda tem dois terrenos, um apartamento e uma sala comercial, esses dois últimos em Maringá (PR).

Os quatro imóveis já tinham sido declarados na sua prestação de contas em 2018. A diferença para este ano está nos valores dos empréstimos e na disponibilidade do dinheiro em espécie.