Paulo Trabalho atua para ser candidato ao Senado, em 2022
Deputado estadual quer ser representante da direita conservadora em Goiás; ele deve ir para o DC
O deputado estadual Paulo Trabalho (PSL) atua para fortalecer o nome para disputar uma cadeira no Senado por Goiás, em 2022. O parlamentar revelou ao Mais Goiás que vai sair do PSL, na janela partidária.
Vale destacar, o PSL confirmou fusão com o DEM para formar o União Brasil. Paulo, por sua vez, recebeu um convite do DC de Alexandre Magalhães para o projeto ao Senado.
“A ideia é ter um candidato ao governo. Mas se não tivermos, vamos coligar”, revela. Segundo ele, existe um “ensaio” do deputado federal Major Vitor Hugo (PSL) para disputar o governo de Goiás.
Ele explica que, se Vitor Hugo confirmar a candidatura e for para o DC, o partido terá chapa majoritária. Caso o congressista opte por outra sigla, ainda sim é possível uma coligação, ressalta Paulo.
“A ideia é formar uma chapa com Vitor Hugo. É difícil falar por ele, mas ele já mencionou que tem essa pretensão”, revelou Paulo. De fato, Vitor Hugo já admitiu ao portal que tem interesse em disputar o Palácio das Esmeraldas.
Candidato conservador
Segundo Paulo, o voto para o Senado é de opinião. Além disso, ele afirma que Goiás não tem uma direita conservadora neste posto.
“A população quer alguém independente, insubordinado ao Supremo Tribunal Federal (STF). E Goiás não tem esse representante”, se assume como essa pessoa e lembra que, até hoje, o Senado não colocou o nome indicado por Bolsonaro (sem partido) para a vaga do STF – o ex-ministro da Advocacia-Geral da união, André Mendonça, indicado pelo presidente em julho deste ano.
Segundo Paulo, existe essa lacuna, de um nome ligado, de fato, ao presidente Bolsonaro entre aqueles já postos como opção. “E se não preencher, vão optar pelos que estão aí. Na última eleição [2018] também não tivemos essa opção. Dessa vez teremos.”
Na eleição de 2022, o Senado terá apenas uma vaga. Luiz do Carmo termina o mandato neste ano. Em 2018, foram eleitos Jorge Kajuru (Podemos) e Vanderlan Cardoso (PSD).