Pazuello esperava o gabinete da morte para vacinação, diz Omar Aziz
"Vídeo que vazou hoje confirma a tese do gabinete paralelo"
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello esperava o gabinete da morte para vacinação, diz o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Omar Azis, no Twitter. “O vídeo que vazou hoje confirma a tese do gabinete paralelo e explica porque o ministro Pazzuello dizia que a vacinação iniciaria no dia D, na hora H – Ele esperava as determinações do ‘shadow gabinet‘, o gabinete da morte.”
O vídeo que vazou hoje confirma a tese do gabinete paralelo e explica porque o ministro Pazzuello dizia que a vacinação iniciaria no dia D, na hora H – Ele esperava as determinações do “shadow gabinet”, o gabinete da morte.
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) June 4, 2021
O vídeo citado pelo Senador foi publicado pelo Metrópoles e comprova que houve aconselhamento de médicos a Bolsonaro no Palácio do Planalto, levantando dúvidas sobre vacinas, enquanto e-mails da Pfizer seguiam sem resposta. Segundo o site, o aconselhamento do “ministério paralelo” feito diretamente ao presidente, em 8 de setembro – já a Pfizer, enviou a primeira proposta em agosto.
No encontro, estão a imunologista Nise Yamaguchi, o deputado Osmar Terra, o virologista Paolo Zanoto e outros médicos. Todos sem máscara. Em dado momento, Zaonto aconselha Bolsonaro a tomar “extremo cuidado” com as vacinas contra a Covid-19. “Com todo respeito, eu acho que a gente tem que ter vacina, ou talvez não.”
Já Bolsonaro, em dado momento diz que entrará em contato com Pazuello, ou então, que o próprio Osmar irá entrar. Confira:
🚨 Exclusivo! O Ministério Paralelo em ação. Vídeos comprovam aconselhamento feito por médicos a Bolsonaro em pleno Palácio do Planalto. Enquanto emails da Pfizer seguiam sem resposta, grupo levantava desconfiança sobre vacinas e tinha Osmar Terra como "padrinho".
🎥:@SamPancher pic.twitter.com/kxR5tNLlFp
— Metrópoles (@Metropoles) June 4, 2021
Na ocasião, Osmar Terra é referendado por Nise que, em parte de sua fala, diz que é uma honra trabalhar com ele – como se fosse um “ministro paralelo”. Um médico, da plateia, chama o deputado de “padrinho”.