ELEIÇÕES

PCdoB declara simpatia à pré-candidatura de José Eliton: “amplia mais nosso palanque”

Integrante de um grupo que discute qual é a melhor chapa para liderar o palanque…

Presidente do PCdoB declara simpatia à pré-candidatura de Eliton:
Presidente do PCdoB declara simpatia à pré-candidatura de Eliton: "amplia mais nosso palanque" (Foto: Reprodução - Facebook)

Integrante de um grupo que discute qual é a melhor chapa para liderar o palanque pró-Lula em Goiás na eleição deste ano, a presidente estadual do PCdoB, ex-deputada estadual Isaura Lemos, manifesta preferência pela pré-candidatura a governador de José Eliton (PSB), em detrimento da pré-candidatura do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) Wolmir Amado.

Na avaliação de Isaura, as características que tornam a postulação de Eliton mais interessante são: 1) o fato de ele conseguir dialogar com setores produtivos com os quais a esquerda tem pouco contato, em função dos anos em que ele passou no PSDB; 2) sua “comprovada capacidade administrativa, demonstrada no período em que ele foi governador”; e 3) os 407 mil votos que Eliton recebeu em 2018.

“A gente analisa qual deles consegue dialogar melhor com eleitores que estão fora da nossa bolha. Para fora dessa bolha, a candidatura de José Eliton representa mais força eleitoral. Afinal, ele recebeu mais 400 mil votos, o que não é pouco, e tem conhecimento administrativo, demonstrado quando foi governador”, afirma Isaura.

O partido que a ex-deputada preside aceitou formar, com PV e PT, o que a lei eleitoral chama de “federação” (ou seja: um acordo firmado com o objetivo de construir as bases para uma fusão nos próximos quatro anos. Além dessas três legendas, também estão no bloco pró-Lula, só que em regime de coligação, o PSB de Eliton e o Rede Sustentabilidade. Há uma chance de o PSol também participar, embora seja remota.

Experiência de Eliton

Isaura reconhece que o ex-reitor também tem capacidade administrativa comprovada, em função do período em que foi o gestor da PUC Goiás, mas pondera que o setor público apresenta desafios diferentes daqueles que formam a realidade da iniciativa privada.

“A gente vê [a candidatura de Eliton] como a que tem mais capacidade de competir com as candidaturas colocadas e a que amplia o nosso espectro de forças. Ele tem relacionamento com segmentos que a esquerda não tem. É uma candidatura que amplia mais, pode ser a melhor opção. Não quer dizer que a de Wolmir não seja boa. É, como diz a Kátia [Kátia Maria, presidente do PT em Goiás], um ‘bom problema’ que temos para resolver. Mas, tanto PV, quanto PCdoB consideram que a candidatura de José Eliton, por ter contato com o setor produtivo, seria mais competitiva”.