Prefeita de Caçu diz que crise financeira ocorre em decorrência da perda de receitas
A prefeita de Caçu, Ana Cláudia Lemos (MDB), aponta que perdeu receitas federais e estaduais…
A prefeita de Caçu, Ana Cláudia Lemos (MDB), aponta que perdeu receitas federais e estaduais que chegam a R$ 1,1 milhão. A cidade adotou, na terça-feira (2), medidas de contenção de gastos que alterou inclusive a rotina de funcionamento de órgãos públicos.
Ana Cláudia aponta que assumiu pagamento dos inativos, o que promoveu um incremento de R$ 400 mil para as despesas do município. O montante tem relação com a falência do sistema previdenciário municipal, o CaçuPrev, — herdado de gestões passadas — que é alvo de investigação na Câmara Municipal.
Além disso, a prefeita aponta que houve perdas relativas aos repasses estaduais advindos do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS), desde a adoção pelo governo Jair Bolsonaro (PL), em 2022, de diminuição do imposto de combustíveis. Ela também cita a redução no Imposto Sobre Serviços (ISS).
“Há ainda o índice do salário base, mais o salário dos professores. Conclusão: perdemos receita e aumento brutal nas despesas tudo em um período só. Por isso, precisamos adotar medidas para que a cidade funcione”, diz a prefeita.
Medidas
O Mais Goiás mostrou que a prefeitura de Caçu adotou um plano de contenção de gastos na tentativa de reverter crise financeira no município, que fica no Sudoeste de Goiás. Entre as medidas, está a redução do expediente, que até o dia 31 de dezembro será só das 8h às 13h.
Essa e outras ações estão em um decreto que foi publicado dia 28 de abril. A prefeitura suspendeu temporariamente a concessão e pagamento de parcelas remuneratórias de gratificação e adicionais. Também sustou nomeações para servidores efetivos e cargos em comissão no período.
O decreto suspende ainda contratações e eventos na cidade.