Oitiva

Presidente do grupo Bandeirantes diz que CPI dos Incentivos prejudica Goiás

José Alves Filho, presidente da Refresco Bandeirantes, disse que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)…

Presidente do grupo Bandeirantes diz que CPI dos Incentivos prejudica Goiás
Presidente do grupo Bandeirantes diz que CPI dos Incentivos prejudica Goiás

José Alves Filho, presidente da Refresco Bandeirantes, disse que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais prejudica a imagem dos empresários e a economia de Goiás. A declaração foi feita durante , durante oitiva na Assembleia Legislativa de Goiás, na tarde desta segunda-feira (2). Segundo ele, donos de empresas de outros Estados têm criticado o resultado do trabalho do colegiado, pois estaria gerando insegurança jurídica.

Para ele, “a maneira como a CPI tem se manifestado na imprensa tem causado uma imagem muito negativa da relação entre os empresários e o governo, representado pela Assembleia Legislativa. Indústrias farmacêuticas decidiram não investir mais em Goiás e estão indo para Minas Gerais. Nosso Estado nunca foi o que mais oferece incentivos fiscais no Centro Oeste. O Mato Grosso oferece muito mais”.

José também afirmou que a Refresco Bandeirantes conta apenas com os benefícios do Fomentar. Ele declarou que a empresa utiliza de mecanismos criados posteriormente.

Além disso, José disse que, em 11 anos, a empresa recolheu R$ 1,8 bilhões de ICMS e realizou investimentos de R$ 518 milhões. Conforme o empresário, são 2.804 pessoas empregadas pela organização.

Queda

O entrevista ainda aproveitou para declarar que, em 2019, o número de demissões aumentou em Goiás, como consequência da perda de incentivos fiscais. Ele citou a Brasilatas, empresa que pode mudar para outra região. “O Protege zerou a competitividade da empresa.”

Segundo ele, a Mitsubishi investiu pesado em Catalão para produzir 120 mil carros por ano, mas tem feito menos de 30 mil. “Ao invés de sentar com a empresa para discutir formas de gerar empregos, o Governo criou um impasse. A garantia de emprego não depende da Mitsubishi, mas sim do Estado de Goiás. Temos 26 entes federados oferecendo incentivo fiscal. Nós precisamos ficar atentos a estes detalhes.”

João Alves de Queiroz Filho, fundador da Hypera Pharma, apesar de previsto na agenda, não compareceu à Alego.

(Com informações da Assembleia Legislativa de Goiás)