AVALIAÇÃO

Quando Marconi “bater o pé que é candidato”, muitos se juntarão a ele, diz cientista político

O cientista político Marcos Marinho analisou os números de intenção de voto ao governo e…

O cientista político Marcos Marinho analisou a intenção de voto ao governo e ao Senado de Marconi Perillo no levantamento Goiás Pesquisas. Foto: Redes sociais
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O cientista político Marcos Marinho analisou os números de intenção de voto ao governo e ao Senado de Marconi Perillo (PSDB) no levantamento Goiás Pesquisas/Mais Goiás. O tucano pontua 15,35% ao governo – Ronaldo Caiado (União Brasil), 30,82%; e Gustavo Mendanha (Patriota), 22,41% – e ao Senado os mesmos 15,35% – delegado Waldir (União Brasil), 20,34%.

Marinho lembrou que Marconi ainda não definiu se disputará o governo ou o Senado e que até pouco tempo estava fora do radar do pleito. “A hora que ele bater o pé, muita gente vai abandonar o barco [de Caiado e Mendanha]. Imagino que pode dar um empuxo [na intenção de votos] quando ele se assumir pré-candidato ao governo”, avalia.

De acordo com o analista, o ex-governador sabe fazer o “esquenta”, sem dizer ao certo o que disputará, mas se colocando à disposição, o que gera uma memória afetiva de quem está insatisfeito com o atual governo. “Ao começar por 15% nessas condições ele tem mais facilidade de crescer”, diz ao lembrar que Mendanha parece ter se estabilizado.

Sobre a estratégia, ele gosta de chamar de “Iris Rezende”. Ele lembra que o ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás, em mais de uma ocasião, deixou para anunciar o nome à disputa no último momento. Marconi, ele avalia, parece seguir a mesma linha.

Questionado em relação ao Senado, ele vê ainda mais facilidade. “Se ele disser que vai, muito provavelmente ganha. Consegue aglutinar mais que o delegado Waldir. Se realmente optar, a chance é grande”, arremata.

Metodologia

A Goiás Pesquisas ouviu 821 eleitores com 16 anos ou mais no Estado. Deste montante, 47,5% forma do sexo masculino e 52,5% feminino. Em relação a escolaridade, 37,1% disseram ter até o ensino fundamental; 44,4% ensino médio completo ou incompleto e 18,5% ensino superior completo ou incompleto.

Ela foi realizada de 13 a 14 de junho “através de entrevistas telefônicas por meio de ligações automatizadas para telefones fixos e celulares (sistema URA – Unidade de Resposta Audível – reversa), com base em questionário estruturado”.

A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança estimado é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números BR-08674/2022 e GO-07471/2022.