PREOCUPAÇÃO

Queiroz só abriu mão do silêncio para saber das filhas, diz jornalista

Fabrício Queiroz só abriu mão do silêncio para perguntar se as filhas tinham sido presas.…

Diálogos entre Queiroz e ex-mulher de miliciano dão sobrevida caso das rachadinhas
Mensagens entre Queiroz e ex-mulher de miliciano dão sobrevida a apuração sobre Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Fabrício Queiroz só abriu mão do silêncio para perguntar se as filhas tinham sido presas. As informações são da repórter da GloboNews, Mariana Queiroz, e do G1.

De acordo com ela, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em um sítio no interior paulista, seguiu em silêncio do local até no presídio de Benfica, no Rio de Janeiro. As filhas, Nathalia Mello e Evelyn Mello, também trabalharam no gabinete de Flávio, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A primeira atuou com o filho do presidente de 2007 a 2016 – neste último ano, ela foi exonerada em dezembro e, no mesmo mês, nomeada para o cargo de secretária parlamentar do então deputado federal Jair Bolsonaro, na Câmara, em Brasília. Já Evelyn entrou na Alerj no lugar da irmã.

Vale destacar, que as duas não foram alvos da operação que prendeu Fabrício Queiroz, nesta quinta, mas a esposa dele, Márcia Oliveira de Aguiar, sim. Ela, que também foi assessora parlamentar de Flávio, teve a prisão decretada, mas está foragida.

Caso

Queiroz, que é investigado por participação em suposto esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio, foi preso em um sítio localizado em Atibaia, interior de São Paulo, nesta quinta-feira. O imóvel é de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

Depois de ser preso, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) e foi encaminhado à delegacia de São Paulo. Ele foi transferido de helicóptero para o Rio de Janeiro por volta das 10h.

Segundo a Polícia Civil de SP, o caseiro do sítio informou que Queiroz estava no local há cerca de um ano. Em 2019, o advogado e proprietário do sítio, Frederick Wassef, disse à Globo News que não sabia onde Fabrício estava.