CPI da Enel

Relatório da CPI da Enel segue sem previsão

O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel ainda não aparece no horizonte.…

Relatório da CPI da Enel segue sem previsão
“Não podemos encerrar a CPI sem que os investimentos sejam feitos”, afirmou o relator Cairo Salim

O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel ainda não aparece no horizonte. Isto porque, na última semana, o colegiado prorrogou a atuação em mais 60 dias e, após o recesso, esta pode ser novamente prorrogada, segundo o seu relator, Cairo Salim (Pros). “Não podemos encerrar a CPI sem que os investimentos sejam feitos.”

Conforme apontado por Salim, após o recesso o colegiado vai avaliar se será necessário naior prazo, mais audiências públicas, enfim, mais trabalhos. “A gente sabe que resolver o problema de energia não é em um piscar de olhos, mas a CPI cumpre o seu papel de acompanhar passo a passo e cobrar. Se a gente cruzar os braços, pode ser que os investimentos parem de acontecer.”

Cairo observa que a empresa já tem feito alguns investimentos e sanado problemas, a exemplo de Jaraguá. Apesar disso, ele reforça que, ainda, há muito a ser feito. “Lembrando que a Enel Goiás ainda é a pior distribuidora de energia do Brasil”, declarou.

Questionado sobre as conquistas da CPI, ele afirma que já conseguiu fazer com que a empresa firmasse um compromisso de investimentos com o Governo do Estado. “Mas o resultado que a CPI vai trazer para o Estado de Goiás é fazer a energia funcionar.”

Oitiva

Nesta quinta-feira (7), a Comissão realizou uma oitiva com o engenheiro Guilherme Lencastre, diretor de Desenvolvimento de Negócios de Infraestrutura e Redes da Enel Brasil. Ele afirmou que a empresa já iniciou uma série de ações focais. “Como por exemplo as duas subestações que vamos inaugurar agora em dezembro.” Em 2020, de acordo com ele, outra subestação será inaugurada no primeiro semestre. “Além de reparações e ampliações em todo o Estado.”

Participaram do encontro, também, o presidente da CPI, Henrique Arantes (MDB), o diretor Jurídico da Enel Goiás, Fabiano Coelho, além de outros parlamentares e membros da empresa.