ELEIÇÕES OAB-GO

Rodrigo de Moura Guedes: “Nova Ordem é plural, abriga todas as vertentes da advocacia, inclusive aqueles que romperam com a atual gestão da OAB-GO”

Lúcio Flávio e seus apoiadores dizem que vocês são OAB Forte. Vocês são a Forte?…

Lúcio Flávio e seus apoiadores dizem que vocês são OAB Forte. Vocês são a Forte? Por que Pedro Paulo de Medeiros à Presidência? Parece estranho que Leon esteja apoiando o Pedro Paulo, como se deu isso? Diariamente, os integrantes do Movimento Nova Ordem – que tem à frente o advogado e pré-candidato à Presidência da OAB-GO, Pedro Paulo de Medeiros – enfrentam uma verdadeira sabatina, feita por colegas que buscam a verdade dos fatos ou simplesmente entender como se formou esse grupo, que tem como marca principal a junção de líderes de diferentes segmentos políticos da OAB, alguns, inclusive, antigos rivais.

Coordenador-geral da Nova Ordem, o advogado Rodrigo de Moura Guedes informou ao Mais Goiás que tem buscado esclarecer, ponto a ponto, todas as dúvidas apresentadas e atribui boa parte delas ao marketing do atual presidente – e também candidato à reeleição – Lúcio Flávio Siqueira de Paiva.

Segundo Rodrigo de Moura Guedes, diante da ausência de propostas relevantes que justifiquem um novo mandato, Lúcio Flávio tenta induzir a advocacia ao erro, propagando ideias completamente equivocadas de que a Nova Ordem é a OAB Forte e que a união de Leon Deniz e Pedro Paulo não faz sentido porque os dois se desentenderam publicamente no dia da votação, no pleito de 2012.

“Não. Não somos a OAB Forte que, até onde sei, deixou de existir após a derrota que sofreu nas eleições de 2015. Diferentemente da OAB Forte, que se fechava para novos membros e novas ideias, a Nova Ordem é plural: estamos abertos a todos que queiram trabalhar pela OABGO e, justamente por isso, temos gente de todos os lados, somos marcados por uma heterogeneidade de segmentos e nos orgulhamos disso. Temos conosco colegas que foram membros da OAB Forte – da qual o próprio Lúcio Flávio participou, como palestrante e professor da ESA – e colegas que integravam outros grupos tradicionais, como a OAB Renovação, a nossa OAB Independente, até a OAB Que Queremos e, ainda, valorosas advogadas e advogados que não integravam qualquer um dos referidos grupos”, assinala.

Segundo Rodrigo, o sentimento comum a todos da Nova Ordem é o de que a mudança proposta por Lúcio Flávio em 2015 foi “um engodo, uma mentira, porque a OAB-GO mudou sim, mas para pior!”.

Sobre a escolha de Pedro Paulo de Medeiros para liderar a chapa, Rodrigo Guedes relata que ele teve a habilidade de constatar a necessidade de uma nova mudança e, em seguida, dar o primeiro passo para concretizá-la, ao convergir, em um único grupo, adversários históricos da política classista. “Eu duvido que alguém, em sã consciência, teria pensado, algum dia, em ver Leon Deniz pedindo apoio e voto para Pedro Paulo de Medeiros! Mas Pedro Paulo, com seu jeito conciliador, assertivo, acessível e amistoso, conseguiu conquistar a simpatia e o apoio não só do Leon, mas de todos nós, que estamos juntos com ele nessa caminhada por uma mudança efetiva na OAB-GO”, disse.

Rodrigo destaca, ainda, o que chama de “artimanha e desonestidade” de Lúcio Flávio, de afirmar que a Nova Ordem representa a volta da velha OAB Forte. “Ele diz que quer ir pra frente, mas tem, em sua diretoria, ninguém menos que Thalles Jayme, Valentina Jungmann e Marisvaldo Cortez, figuras tradicionais da OAB Forte e que, inclusive, participaram da fundação dela. Eles têm mais ‘pesos pesados’ da Forte do que nós”, crava, ao acrescentar que a Nova Ordem tem o diferencial de contar com pessoas de todas as vertentes da advocacia – inclusive dissidentes da OAB Que Queremos, que constataram que Lúcio Flávio não cumpria as promessas de campanha.

“Ao registrar sua chapa, praticamente sem alterações e quase sem novas inclusões, Lúcio Flávio acabou demonstrando que formou uma panelinha e que não tem outro objetivo além de permanecer no poder. Para desviarem a atenção dos advogados desse foco, ficam batendo na tecla do passado, como se o passado não estivesse bem ali, junto deles”.